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Gestão humanizada: as pessoas ainda são o centro do negócio na era da Inteligência Artificial?

Gestão humanizada: as pessoas ainda são o centro do negócio na era da Inteligência Artificial?

Este artigo explorará o gerenciamento humanizado integrado à tecnologia de IA para criar um ambiente de trabalho mais eficiente e eficaz.

Gestão humanizada: pessoas com IA

Na era da Inteligência Artificial (IA) e da automação, é essencial reconhecer que as pessoas ainda estão no centro de qualquer negócio.

A gestão humanizada coloca as pessoas em primeiro lugar, reconhecendo suas fortalezas e fraquezas.

É um conceito que valoriza a criação de um local de trabalho onde os colaboradores possam prosperar e atingir todo o seu potencial.

Envolve compreender as necessidades dos colaboradores, fornecer-lhes os recursos necessários e dar-lhes a oportunidade de contribuir de maneira significativa.

Também enfatiza a colaboração entre equipes e departamentos, incentiva a inovação e permite flexibilidade na tomada de decisões.

Ao adotar uma abordagem de gestão humanizada, as empresas podem garantir que estão cuidando de seu bem mais valioso – seus colaboradores.

A tecnologia veio para facilitar, mas, ela não substitui de qualquer forma – a relação humanizada, que segue sendo essencial   na obtenção de resultados, em todos os segmentos, portes de empresa e nacionalidade.

Como o gerenciamento humanizado utiliza a IA para tomar decisões

Ao automatizar tarefas e fornecer análise de dados em tempo real, a gestão humanizada, integrada à tecnologia de IA, pode ajudar nas tomadas de decisões e no alavancamento de resultados.

Enquanto gestor, você poderá aumentar a produtividade enquanto mantém um ambiente que valoriza a criatividade e a colaboração humana.

A IA pode economizar tempo e produtividade, trazer uma “experiência aprimorada ao colaborador“, além de desonerar o gestor de afazeres repetitivos e demorados, o que possibilita às equipes e gerentes, se concentrarem em tarefas mais complexas.

Ela pode ser usada para lidar com ausências, licenças ou processar relatórios de despesas e treinamento, bem como, com os aspectos administrativos/legais da folha de pagamento e da política salarial, incluindo o oferecimento de pacotes de benefícios sociais personalizados com base nos perfis dos colaboradores e por fim, pode ser útil na busca de candidatos, filtragem e gerenciamento de candidaturas, além da identificação de perfis para uma determinada posição.

Entretanto, não podemos esquecer que se faz necessário uma análise criteriosa dos aspectos humanos e culturais, para ver se há aderência das pessoas à sua organização, afinal, esses são fatores primordiais para a assertividade de uma equipe diferenciada.

Hoje, a IA, pela forma como é implementada, ainda pode trazer dúvidas e críticas dos gestores, incluindo a questão de como são inseridos os dados dos colaboradores – que podem trazer resultados vagos ou distorcidos no retorno do investimento, no recrutamento, no gerenciamento de desempenho de colaboradores e na governança algorítmica.

Portanto, o desafio não é sacrificar os métodos gerenciais humanizados, mas tirar proveito dos avanços da tecnologia para estimular uma visão inovadora na gestão de pessoas, na qual a IA definitivamente desempenhará um papel maior no futuro, especialmente, para a análise de dados preditivos.

Preocupações éticas no aplicar IA à gestão humanizada

O crescimento do uso da IA ​​em todo o mundo, coloca algumas questões éticas a serem consideradas na gestão humanizada nos negócios.

Muitas empresas recorrem a várias ferramentas de Inteligência Artificial, como chatbots e software de reconhecimento facial, para atender às suas necessidades de contratação, sem se atentar em proteger a privacidade das pessoas, prezar por ser livre de discriminação e ter parcialidade inconsciente.

Como a IA pode se aperfeiçoar sozinha, a ausência de controle e de ética pode fazer com que se cometam falhas graves no lidar com as pessoas.

Deste modo, essas tecnologias de IA devem ter alguns valores morais e éticos incorporados a si, para evitar, por exemplo, que preconceitos e estereótipos de gênero sejam eternizados através dos algoritmos utilizados numa gestão de pessoas.

Atualmente, existem poucos regulamentos bem definidos para abordar as questões legais e éticas, que podem surgir no uso de inteligência artificial.

Temos a Lei Brasileira de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em vigor que, a despeito do seu caráter educativo, logo terá que pensar na punição dos excessos cometidos por algumas empresas, que aproveitam dados para influenciar, tendenciar e mesmo manipular informações, podendo trazer sérias consequências para seus clientes internos ou externos.

O Papel da Gestão Humanizada no Ambiente de Trabalho do Futuro

A gestão humanizada implica em aperfeiçoar qualidades de liderança, pensar no redesenho organizacional, ter foco na saúde mental, praticar mudanças em benefício dos colaboradores e, por fim, dar alta valorização para a comunicação corporativa – itens fundamentais no ambiente futuro de trabalho.

Por outro prisma, hoje podemos afirmar que estamos vivendo a Sociedade 5.0.

Esse conceito foi criado no Japão e promete reposicionar as tecnologias em benefício das pessoas, consideradas o centro da inovação e da transformação.

Presentemente, temos a IA para automatizar tarefas repetitivas, um incremento que afeta não apenas o que realizamos, mas, também, como e onde fazemos nosso trabalho.

A análise de dados da IA está sendo incorporada aos processos do dia-a-dia empresarial de maneira consistente e seu poder preditivo será muito usual para administrar uma melhor tomada de decisão nas gestões humanizadas, também.

Estamos somente no início, então, tudo depende de como iremos evoluir nos próximos anos.

O fato é que, se o gestor entender “aonde quer ir”, “onde quer chegar” e que para chegar nesse lugar, seus colaboradores precisam ser valorizados, estarem juntos com ele para fazer a empresa crescer – melhorar processos, fazer um atendimento humanizado – então, com certeza, teremos clientes internos e externos mais felizes, também.

Assim sendo, se você anseia revigorar a experiência dos seus colaboradores para ter maior engajamento e contentamento duradouros na sua empresa, conheça as soluções da Consultoria MRojas Talentos Humanos – consulte www.mrojas.com.br

Você está preparado para viver tudo isso cotidianamente?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaohumanizada, #gestaodepessoas, #IA, #futurodotrabalho, #etica

 

 

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Mindset de liderança para um mundo empresarial em transição

Mindset de liderança para um mundo empresarial em transição

Compreenda o seu significado de mindset, como funciona e seus tipos, para perceber como ele pode afetar sua vida como líder.

Mindset: por que usar esse modelo mental?

Mindset significa “configuração da mente”, traduzida livremente do inglês e isso no mundo   empresarial é empregado para apresentar diferentes mentalidades existentes no empreendedorismo.

É um modelo mental que explica por que podemos resolver um mesmo problema de jeitos diferentes e ainda descobrir a solução correta.

A psicóloga Carol S. Dweck, pioneira no estudo do assunto, em seu livro Mindset: a nova psicologia do sucesso (2017), explica a importância das crenças que os indivíduos têm sobre si mesmos em suas relações com o mundo.

A autora alega que opiniões influenciam escolhas e determinam como você vive sua vida.

Assim, conforme a psicóloga, uma das perspectivas mais marcantes oferecidas pelo modo de pensar é modificar o significado do esforço.

A descoberta foi um estímulo para novas pesquisas sobre o modo de pensar, cujo objetivo é sempre o desenvolvimento humano e a conquista de objetivos.

 

O que é um mindset fixo?

Dos dois modos de pensar explicados pela psicóloga Carol Dweck, o primeiro tipo o modo fixo de pensar – define aqueles que creem que suas características são imutáveis, ou seja, suas próprias habilidades são os principais fatores que geram seu sucesso ou fracasso pelo resto de nossas vidas.

As pessoas de mindset fixo, também, gastam mais tempo e energia provando seu valor para si mesmas e para os outros.

Acreditando que os humanos nascem com um número limitado de habilidades, as pessoas de mente fixa não veem razão para tentar ultrapassar seus limites.

O valor de um mindset de crescimento

O segundo tipo – a mentalidade de crescimento – mostra uma maior maleabilidade de traços por meio da crença de que aptidões inatas são apenas habilidades que podem (ou não) ser desenvolvidas com esforço.

Na verdade, aqueles com uma mentalidade de crescimento admitem que todas as pessoas têm um potencial ignorado, que pode ser acionado por meio de treinamento, paixão e esforço.

Para compreender em que tipo de mentalidade nos adaptamos, é importante notar a nossa reação e o nosso comportamento diante de dois conceitos muito comuns no dia a dia: esforço e fracasso.

O que acontece é que as pessoas com mindset de crescimento ficam estimuladas quando as coisas não dão certo.

Uma mentalidade de crescimento percebe que o sucesso não é evidente e que o esforço é parte integrante do processo.

Como regra, eles têm uma autoconsciência mais aguçada e podem avaliar com mais justiça seus pontos fortes e fracos.

Mindset nos líderes

Mas como os líderes com mindset fixo e os líderes com mindset de crescimento funcionam no mundo dos negócios?

As pessoas com mentalidade fixa, ao invés de liderar suas equipes para aprimorar suas habilidades e desenvolver equipes eficazes, são mais predispostas ao comportamento clássico de focar nas críticas e rebaixar os outros.

Muitos aceitam o medo como disciplina, a ponto da equipe concordar passivamente com qualquer coisa para não ficar para trás.

Para esses líderes, quando as coisas dão errado, eles são rápidos em culpar os outros – e não fazer parte do fracasso.

O lado positivo é que o sucesso desses líderes não é sustentável.

Isso ocorre porque eles desmoronam quando falham.

Felizmente, existem muitos bons exemplos de líderes de pensamento de crescimento progressivo.

Finalmente, você pode ter duas formas de pensar neste mundo e a forma de pensar que você escolhe determina tudo.

Quando falamos de liderança, a mentalidade é crucial para determinar como um líder aborda seu trabalho e seus colegas de trabalho.

Sabemos que um líder é essencial em qualquer organização, seja trabalhando presencial ou remotamente.

Ele não apenas gerencia a equipe e os processos, mas, também, é responsável por conduzir a cultura da empresa e alinhar a equipe com sua missão, visão e valores.

A gestão futura deve trazer mudanças disruptivas nos ambientes empresariais.

O líder de hoje deve gerir pessoas com eficácia, não apenas processos e criar um aspecto humanizado, assim como, quebrar hierarquias rígidas para se adequar a padrões, práticas de trabalho e perfis de

colaboradores com mentalidade inovadora, proativa e empreendedora.

Em sua Análise de Tendências & Salários 2023, a Hays acredita que o modelo de trabalho híbrido deve prevalecer daqui para frente.

Nesse sentido, os desafios do trabalho criam uma necessidade crescente das organizações em atrair e engajar pessoas, tanto com mindset fixo, como de crescimento.

Como desenvolver o mindset de crescimento como líder

A mudança de mindset começa pelo comportamento, comunicação, postura, enfim nossas

formas de nos relacionarmos com o mundo.

Como fazer uma mudança não é simples, é necessário ter autoconhecimento a fim de analisar as crenças que limitam o sucesso ambicionado.

Um processo de assessment bem elaborado por pessoas qualificadas, a terapia cognitiva, o processo de coaching e mentoring, voltados ao desenvolvimento humano, estão entre os melhores instrumentos para um maior conhecimento de si mesmo.

Entretanto, os colaboradores precisam ficar no centro desses processos decisórios empresariais.

Isso não exclui que a empresa possa crescer, se desenvolver e gerar lucros, porém traz a reflexão sobre os impactos gerados para atingir esse objetivo.

Como toda transformação, isso é acima de tudo, uma jornada.

Incorporadas a uma metodologia de autoconhecimento, as mudanças da liderança advêm de um processo de crescimento, cada dia de uma maneira diferente.

Os indispensáveis primeiros passos são: perceber que necessita mudar e ansiar mudar, depois, aproveite a jornada!

Almejamos que este artigo auxilie você no seu desenvolvimento.

Acompanhe a Consultoria MRojas Talentos Humanos, especializada em processos de assessment – através do site – www.mrojas.com.br e/ou das redes sociais: FacebookInstagramLinkedin e WhatsApp, para obter mais subsídios.

Sob qual mindset se baseia sua liderança?

 

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#mindset, #liderança, #gestãodepessoas, #coaching, #mentoring,#empreendorismo

 

 

 

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Como desenvolver boas lideranças com uma metodologia e 6 caminhos

Como desenvolver boas lideranças com uma metodologia e 6 caminhos

A proposta é expandir a visão de líder através da metodologia pipeline de liderança, explicando suas transições e indicando dicas para crescimento.

A importância de uma boa liderança

Para as empresas se manterem bem-sucedidas nesse momento, é inegável que deverá ser feito um grande esforço para desenvolvimento dos líderes.

Mais exatamente, o destaque de conteúdo que deve fazer parte de programas de treinamento deste ano é direcionado à “Liderança” em todos os nichos de atuação, excetuando-se a Administração Pública, conforme relatado na Pesquisa da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento 2020/2021 (ABTD).

A despeito das atribuições dos líderes se alterarem em cada organização, especialistas defendem que existe uma trilha comum a ser seguida por todos os líderes para assumirem posições de comando – que chamam pipeline de liderança.

Metodologia Pipeline de Liderança faz diferença

As organizações com líderes de sucesso têm em comum o planejamento de sucessão e o uso de um pipeline de lideranças.

Os investidores acreditam que empresas com esse pipeline, ou seja, com um modelo de sucessão, de formação de liderança – forte e previsível – consegue gerar um crescimento sustentado dos lucros.

Pipeline de liderança é um termo cunhado por Ram Charan consultor, coach de liderança e professor de Harvard – desde meados do novo milênio.

A metodologia tem esse nome por causa das passagens de carreira, que remetem a uma conexão ou caminho entre tubos.

Atualmente, pipeline de liderança é um modelo de desenvolvimento de líderes, usando desde o aperfeiçoamento de habilidades técnicas até qualidades mais específicas e profundas nas transições de carreira.

Por outro lado, a metodologia explica que a liderança precisa ser desenvolvida a partir das competências socioemocionais e o perfil de cada líder.

Essencialmente, o pipeline de liderança recomenda que a trilha para cargos mais altos seja canalizada pelas experiências de líderes para desenvolverem sua inteligência emocional e assumirem maior responsabilidade, com maior tranquilidade.

Os 6 (seis) caminhos para desenvolvimento de lideranças

No livro Pipeline de Liderança – Ram Charan, Stephen J. Drotter e Jim Noel – explicam um modelo com seis níveis de liderança, que delimita os desafios requeridos pela organização em cada momento da carreira de um líder. 

Consequentemente, cada fase constitui novas habilidades e conhecimentos indispensáveis ao líder, mas, também, alerta sobre as transformações imprescindíveis na forma de pensar, agir e lidar com os valores, relativos ao trabalho.

Vamos apreciar melhor essas transições a seguir:

1.ª transição: da gestão de si para a gestão dos outros.

Você passa de liderado para líder e começa a pensar nos outros.

Valoriza o trabalho gerencial, como planejamento de contrapartida de pessoas para funções, atribuições, delegação, incentivo, etc.

Ou seja, necessita modificar sua forma de pensar e até mesmo, modificar valores, precisa se planejar; aprender a definir e delegar tarefas; motivar; treinar e avaliar equipe.

2.ª transição: da gestão dos outros para gerenciar outros líderes

Nessa fase é muito importante a experiência anterior em cargos do tipo, afinal, você terá que se preocupar com questões estratégicas que sustentam o negócio todo.

Portanto, deverá promover colaboradores com habilidades de liderança e não só, com potencial técnico.

Você vai deixar de lado as tarefas individuais, utilizar suas habilidades de seleção para coordenar (e orientar) futuros líderes.

Também, precisará desenvolver habilidades de coaching porque estará acompanhando diretamente líderes, que estarão em treinamento, ainda no primeiro estágio.

3.ª transição: de gerenciar líderes para gerenciar uma função

Este é o momento onde você terá que apresentar maior maturidade gerencial e pensar sobre a função de múltiplas perspectivas.

Nessa fase, você passa a ter que lidar com novos desafios que exigem desenvolvimento de habilidades de comunicação

Afinal, você vai conduzir novas áreas que não conhece em profundidade, tendo que entendê-las e valorizá-las impecavelmente.

Significa que deve adotar uma perspectiva ampla e de longo prazo, especialmente aplicada à sua própria função.

4.ª transição: de gestor operacional a gestor de negócios

Nessa etapa crucial, você possuirá uma autonomia significativa e será responsável por alcançar bons resultados financeiros – criando um produto ou serviço, para comercializá-lo.

Você deverá estar focado além da lucratividade, a fim de obter vantagem competitiva no nível global, avaliando aspectos, desde os clientes até a economia mundial.

Então, será imperativo a ampliação das suas habilidades – na administração do tempo e nos valores de trabalho.

Afinal, terá que aprender a conduzir funções diferentes e uma variedade maior de pessoas.

Logo, necessitará ter maior percepção em relação à diversidade e estar apto a se comunicar efetivamente com uma gama diferenciada de pessoas.

5.ª transição: de gestor de negócios a gestor de múltiplos negócios

Um gerente de múltiplos negócios valoriza os bons resultados dos outros – guia e ampara seus colaboradores.

Entre as habilidades a se desenvolver nessa transição estão: avaliação de estratégias, desenvolvimento e avaliação de gerentes de negócios.

Nessa etapa, você necessita de perspectiva global, pois, fará a distribuição de capital entre os negócios visando a lucratividade para todos.

6.ª transição: de gestor de múltiplos negócios a CEO (Chief Executive Officer)

Nesse momento, há uma mudança de foco de responsabilidade.

O CEO da organização ou o gerente corporativo, ou diretor-executivo, deverá ser mais focado em valores do que habilidades, saindo do operacional e estratégico, terá que ser visionário.

Você precisará de visão global para encarar desafios como faturamentos mais sólidos para conduzir a organização e os relacionamentos sociais em um todo mundial.

Enfim, todo esse processo do pipeline de liderança pode parecer simples, mas, muitas coisas que você tem que parar de fazer no decorrer das transições pode ser algo que, muitas vezes, lhe trouxe sucesso e que você realmente gostava de fazer.

Portanto, valores de trabalho que você precisará ajustar em cada transição, cria valor em sua função e será como você definirá seu próprio sucesso.

 À medida que você se move de um papel para o próximo, você descobrirá que está cada vez menos no controle de seus resultados e que depende de sua capacidade de criar resultados por meio de seus colaboradores.

Entretanto, fica o alerta – não é suficiente aceitar isso, você precisa realmente abraçar a mudança.

Se você estiver interessado em conhecer mais sobre o desenvolvimento de colaboradores dentro de sua empresa, consulte o site da consultoria MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) para obter mais informações.

Você considera que o tipo de liderança de baixo para cima é melhor que a liderança de cima para baixo?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas, #desenvolvimentoorganizacional #liderança #pipeline

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Gestores exaustos conduzindo equipes cansadas – o que pode mudar esse cenário?

Gestores exaustos conduzindo equipes cansadas – o que pode mudar esse cenário?

O artigo vai pincelar os principais sinais de problemas de gestores e equipes estafadas e sugerir mudanças, para que cada um possa verificar o quão bem (ou mal) se encontra no período atual.

Como identificar sinais de exaustão em gestores e equipes

Os gestores e suas equipes vivem um momento organizacional onde podem ter muitas perguntas, mas, têm uma falta muito grande de respostas aos seus anseios emocionais:

. Que eu faço com o meu medo?

. Como conviver com a minha ansiedade?

. Que eu faço com meus sentimentos e os da minha equipe?

Imagine que as coisas não estão indo bem com sua equipe, mas, você enquanto líder exausto não tem mais a capacidade de se importar com os problemas e necessidades da equipe, apenas tem a sensação de que algo está fora do lugar.

Você está ligado, mas, tem dificuldade em tomar decisões, em manter o foco e de raciocinar pelo cansaço, ou seja, sua empatia parece embotada.

Em tal caso, a neurociência organizacional nos alerta que a empatia consome muita energia cerebral.

Afinal, você precisa considerar todos de uma situação (e decisão) e como seu cérebro está no modo defesa/preservação – lidar com os problemas dos outros pode lhe trazer maior irritação.

Os principais sintomas de exaustão mental dos gestores e seus colaboradores no momento atual, tanto em homens como mulheres, são muito parecidos com: ter dificuldade para dormir, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, falta de ar, diminuição de foco e concentração, irritabilidade e apatia.

O líder que se encontra com este quadro, acabará tendo um reflexo na equipe, mais cedo ou tarde – tais como, queda de produtividade, aumento de taxas de afastamento e de presenteísmo.

Entre as competências mais valorizadas nas lideranças organizacionais atualmente estão a resiliência, o alinhamento com a estratégia empresarial, a empatia e gestão humanizada.

Do mesmo modo, para as empresas o que realmente torna uma equipe bem-sucedida é ter muita expertise atualizada e objetivos muito claros.

Como você e sua equipe conseguirão mostrar essas competências tão apreciadas e até mesmo, serem resilientes, com uma sobrecarga sem fim emocional dos últimos anos de pandemia?

Lembre-se que ser resiliente é ter a capacidade emocional de viver situações críticas estrategicamente.

Como manter o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, períodos de descanso, sono de qualidade, entendimento sobre como o estresse age no próprio corpo e maneiras de gerenciar crises de ansiedade?

Uma cultura organizacional coerente, que esteja em consonância com seu time, colabora e é primordial para manter este equilíbrio.

Ou seja, a capacidade de resiliência, também, ocorre como uma das variáveis da história da cultura da sua empresa.

Qual é a cultura da sua organização em torno de preservar a saúde mental de colaboradores?

Prevenção do esgotamento mental entre líderes e liderados

Pesquisas recentes mostram que a redução da exaustão emocional e o burnout ocorrem, efetivamente, quando existe mudança nas práticas empresariais que estão apoiando a existências desses problemas socioemocionais.

Entre as más práticas de gestão empresarial que produzem exaustão, destaca-se o excesso de demandas sem recursos adequados; sobrecarga de trabalho; carência de autonomia de decisões; processo organizacionais numerosos e lentos, entre outros.

Assertivamente, a base que tornará   produtivos, você e sua equipe é a confiança mútua, depois vem a capacidade de lidar com o conflito, a aceitação da responsabilidade, o compromisso e, finalmente, o foco no resultado geral.

Mas, quando há colaboradores na equipe que, não se importam, se ela é bem-sucedida ou não, então mais cedo ou mais tarde a equipe se distanciará entre si e do gestor.

Agora, pense quanta mudança um grupo individual ou organização pode suportar?

É importante que você enquanto gestor reforce nessa busca os aprendizados anteriores de vida pessoal e profissional, fundamentais para poder começar a dar os primeiros passos.

Isso não vai resolver todas as questões; não vai responder todas as dúvidas de viver bem, mas poderá lhe colocar em um novo caminhar e a sua liderança será bastante relevante em relação a isso.

Da mesma forma, se você tem um histórico de mudanças realmente positivas, propositais e bem-sucedidas, uma boa estrutura organizacional potencializará isso, também.

Está ficando muito claro nas pesquisas organizacionais que, quando compartilhamos nossas visões, garantimos que as pessoas entendam a necessidade de mudança voltando-se à conscientização na ação.

Por que isso agora? E se nós não o fizermos, quais são os riscos e o custo de não mudar ou não mudar bem?

Em outras palavras, se as dificuldades nunca são reveladas, ou tudo o que existe é simplesmente escondido – em algum momento tudo poderá emergir, até de uma forma explosiva

Abrimos espaço em nosso mundo para transformações, quando acreditamos na mudança,quando as pessoas têm mais capacidade para lidar com elas individualmente, suas competências aumentam.

Então pense na sua capacidade de mudança e de sua equipe.

Talvez a natureza da mudança possa ser sinalizada de forma que você possa sequenciá-la ou minimizá-la ou escaloná-la ou posso comunicá-la.

E claro, quanto mais eficaz o gerenciamento de mudanças estiver em cada um dos colaboradores que compõe a sua equipe, eles se tornarão mais disruptivos, certo?

Quando o gestor é visto como parte da equipe, defende os seus interesses, promove propósito e senso de pertencimento, vai haver sempre o estímulo de criar uma identidade de equipe e, assim, você estará contribuindo para a prevenção do esgotamento mental entre liderados.

Lembre-se que a MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) está sempre à sua disposição.

Por fim, você está procurando saber como os seus colaboradores estão se sentindo ultimamente?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas, #gestaohumanizada #burnout #desenvolvimentoorganizacional #saúdemental #trabalho

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Trabalho híbrido virou tendência para empresas e colaboradores?

Trabalho híbrido virou tendência para empresas e colaboradores?

Neste artigo vamos mostrar que, gradualmente, as empresas estão aderindo ao trabalho híbrido– mas, afinal, o que é isso, como funciona, quais são as vantagens e também, como pensar no bem-estar do colaborador.

Em que consiste o formato híbrido no trabalho? 

Diante das inúmeras dificuldades enfrentadas pela pandemia da COVID-19 as empresas precisaram se reinventar para manter as suas fusões e principalmente os seus colaboradores, foi aí que ganhou força o home office.

Com o avanço do controle da doença, muitos voltaram a trabalhar nas empresas, mas, muita gente continuou trabalhando de casa, daí surgiu com entusiasmo o modelo híbrido que pode ser concretizado no escritório físico da empresa ou em um espaço de trabalho em qualquer lugar que o colaborador trabalhe em determinado momento ou em um escritório doméstico, vem sendo usada para preservar a produtividade da empresa e sua rentabilidade.

Concretamente, o modelo híbrido consiste em uma organização mista entre trabalho presencial e remoto, a prática está mostrando que não se trata de meio trabalho ou atividade extra, mas de um serviço em boa e devida forma, com alto valor agregado.

Atenção, o modelo híbrido, não é totalmente digital, a fim de manter o contato humano e direto onde (e quando) for necessário.

Mas, será que esse modelo híbrido funciona mesmo?

À medida que as coisas foram tranquilizando, os profissionais gostaram de ficar em casa, mas não queriam ficar totalmente reclusos, então, começaram a sugerir possibilidades de voltar de forma híbrida às empresas.

As empresas começaram a fazer escalas, para evitar aglomeração e evitar que todos estivessem no mesmo dia na empresa, por um lado.

Outras, entenderam ser uma vantagem para o colaborador estar em casa e o híbrido virou essa coisa mesclada.

Afinal, atende uma demanda do colaborador de satisfação com o trabalho, de liberdade, de um ambiente de confiança, onde se sentindo mais livre, a produtividade dele é muito melhor.

Quais as vantagens desse formato híbrido para a empresa e os colaboradores?

As organizações estão operando com poupanças consideráveis, com redução de custos com a infraestrutura dentro desse modelo.

Se a empresa híbrida for sustentável, admite até diminuir o espaço dos escritórios, pois, eles podem acomodar mais funcionários em sistema de rodízio.

O trabalho híbrido costuma se centrar nos resultados e não na supervisão dos colaboradores que, devem se tornar mais autónomos e responsáveis.

O home office é interessante para os colaboradores, pois, podem organizar o seu próprio tempo, por vezes ganhar mais tempo livre, evitando deslocações, para não mencionar a economia nos custos de transporte.

Por outro lado, essa abordagem iguala o acesso ao mercado de trabalho para pessoas até agora desfavorecidas: aqueles que moram longe ou sem meios de transporte, mães e pessoas com deficiência motora.

Outro benefício para o colaborador, é poder ir para a empresa numa sala de coworking, onde pode ter contato social, rever as pessoas, quando tiver oportunidade e ter a chance de não ficar só em casa.

As empresas também ganham com isso e os benefícios não são só econômicos, afinal passar a ter facilidade de expansão na sua rede de colaboradores, com contratação nacional e internacional de colaboradores.

Outro benefício, é, também, ter funcionários mais motivados, mais engajados, mais confortáveis, inclusive com acompanhamento dos seus animais de estimação.

A maioria das empresas que aderem a essa modalidade, disponibiliza a estrutura necessária para que os colaboradores tenham as mesmas condições que teriam trabalhando de forma presencial.

Algumas empresas estão disponibilizando equipamentos – notebook, mesa e cadeira – pensando numa boa ergonomia, outras estão fornecendo auxílio com os custos de água, luz e internet.

Entretanto, mesmo de longe, a qualidade do trabalho é avaliada, afinal, os colaboradores devem ser constantemente municiados com feedback.

Isso significa fazer reuniões diárias ou semanais – ter contato constante para troca de informações assertivas por parte dos gestores.

A qualidade de vida do colaborador é muito melhor, pois, consegue mais calma para fazer seus afazeres, cuidar melhor de si, em um ambiente confortável.

Muitas vezes, o teletrabalho foi considerado uma forma de privilégio, de extravagância para alguns, mas, agora temos uma legislação especifica para o formato híbrido.

Partindo das primeiras avaliações, observações, o primeiro pensamento que vem à mente é que, o teletrabalho tem um grande futuro pela frente.

Desde que realmente muito bem organizado, muito bem explicado e apoiado pelos Estados em seu sistema de direito do trabalho – para contratar colaboradores por jornada ou por produção, ou tarefa – pelos empregadores de uma organização.

Sobre o bem-estar dos colaboradores no trabalho hibrido

As equipes de Gestão de Pessoas e os gestores necessitam fazer averiguações regulares sobre a saúde dos colaboradores: reuniões regulares “1 a 1”, inquéritos de satisfação uma ou duas vezes por ano, trocas informais…

Também, devem usar métodos qualitativos e quantitativos para aferir o estado mental dos colaboradores e para examinar se todos permanecem em sintonia.

A partir dessas análises regulares, os colaboradores podem falar sobre problemas diários.

Entretanto, lembremos que o gerenciamento remoto difere do gerenciamento tradicional e que nem todos apreendem as dificuldades do mesmo jeito.

É por isso que as organizações podem e devem realizar treinamentos internos, ou mesmo contratar organizações externas especializadas na área.

Também é importante dar aos colaboradores um espaço de expressão para aumentar seu sentimento de pertencimento.

De fato, muitas vezes é mais difícil avaliar o bem-estar à distância e garantir que os colaboradores estejam totalmente integrados às discussões estratégicas que lhes dizem respeito.

Permitir que eles participem da tomada de decisões da equipe, ou mesmo de toda a empresa, é um sinal de forte integração.

A MRojas Talentos Humanos ajuda as empresas a aproveitar ao máximo o trabalho hibrido em seu espaço, sem excessos.

Listamos a seguir, alguns das principais dificuldades que a equipe especializada da consultoria pode lhe ajudar a resolver – entre em contato pelo site www.mrojas.com.br para saber mais:

. realizar recrutamento e seleção de acordo com o fit cultural da empresa, conseguindo a busca de profissionais com aderência, não só técnica, como, também, comportamental;

. proporcionar o autoconhecimento por assessment, cujos dados serão de grande valia tanto para o colaborador como para própria empresa na tomada de suas decisões;

. envolver a equipe na qualificação e requalificação para manter o envolvimento dos colaboradores;

. projetar programas de inclusão, diversidade e equidade para atrair e reter equipes de alto desempenho.

E, aí, pronto para seguir essa tendência?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#trabalhohibrido, #trabalhoremoto, #homeoffice, #empreededorismo, #gestaodepessoas, #desenvolvimento

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Autoconhecimento e autoconsciência em um mundo empreendedor disruptivo

Autoconhecimento e autoconsciência em um mundo empreendedor disruptivo

Disrupção no seu trabalho ou no mundo atual é modismo?  Como estimular autoconhecimento e autoconsciência nos líderes – luxo que as empresas não podem mais ignorar em um ambiente disruptivo?

O mundo disruptivo nos negócios, veio para ficar?

O estudo “Projetando 2030: uma visão dividida do futuro”, da Dell Technologies ao Institute For The Future, afirma que existirão profissões em 2030, que  nem sequer foram idealizadas.

“Disrupção” – descomplicando – é uma forma de inovação em que um novo serviço ou produto subestimado é criado, desarticulando outro consagrado no mercado.

Esse conceito é antigo, está em debate desde 1997, quando Clayton M. Christensen, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, publicou seu livro “Dilema da Inovação”.

Entre os exemplos de ruptura no mundo de negócios atual, temos o site, Wikipedia, que suprimiu globalmente as antigas enciclopédias.

Mas, nem toda inovação é disruptiva.

A Uber pode ser considerada uma inovação revolucionária, mas não é disruptiva, porque não tornou o serviço de táxis irrelevantes.

O modelo disruptivo tende a ser simples, conveniente e acessível, mas é demorado, porque não é fácil mudar os hábitos de consumo das pessoas.

Os resultados alcançados em negócios disruptivos não podem ser considerados modismos, pelo menos na área de gestão de pessoas.

Lembramos que esse modelo, alinhavando inclusão, tecnologia e flexibilidade, propicia boas condições para que uma pequena empresa entre em um mercado competitivo.

Entretanto, sabemos que as organizações de pequeno porte só conseguem inovar, se seus líderes forem autoconscientes, entre outras habilidades.

Como uma pequena empresa estimula o autoconhecimento e autoconsciência em seus líderes?

O Fórum Econômico Mundial – no relatório “Futuro do Trabalho”  analisa o futuro e a empregabilidade das pessoas.

Esses estudos nos fazem pensar que a autoconsciência é uma maneira de desenvolver líderes para momentos empresariais disruptivos.

Um indivíduo com autoconhecimento pondera sobre si mesmo e quando junto a outra pessoa se indaga o que ela está pensando ou comentando sobre ele.

Nesse sentido, o autoconhecimento pode expandir a nossa competência e a compreensão sobre quem somos e sobre quem lideramos.

Afinal, antes de liderar, o líder deve se conhecer e liderar a si mesmo e então, desenvolver o olhar de compreensão para com seu colaborador.

Entretanto, um indivíduo com autoconsciência, vai além desse patamar, porque entende como sua mente trabalha, os motivos pelas quais pensa, sente e se comporta.

A autoconsciência não é fácil, mas, permite que você compreenda outras pessoas e como elas entendem sua atitude e suas respostas a elas.

Inclusive, ajuda você a entender mais rapidamente se está pronto para atingir resultados disruptivos que lhe estão sendo colocados cotidianamente.

As pequenas empresas podem iniciar esse processo de desenvolvimento de líderes indicando a leitura de livros, vídeos, podcasts sobre o tema.

Mas, para um desenvolvimento mais efetivo e amplo, é sempre bom contar com uma consultoria que realize avaliação psicológica e por competências de colaboradores.

Tanto dos colaboradores que estão se integrando à organização, quanto daqueles em movimentação interna.

Também, através do processo de assessment transmitem-se informações atitudinais para a tomada de decisão em relação à pessoa que melhor se adapte a ambientes disruptivos.

Outra possibilidade, é realizar treinamentos e coaching.

Se quiser ter acesso a soluções mais completas na área de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – a MRojas Talentos Humanos pode lhe ajudar – consulte o site ou entre em contato.

Aliás, que tal pensar a respeito e comentar abaixo: 

O que você tem feito para aumentar seu autoconhecimento e sua autoconsciência?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

 

#assessment, #desenvolvendopessoas, #disrupção, #desenvolvimentoorganizacional, #inovação, #gestaodepessoas, #rh

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Saúde Mental e humanização das relações no ambiente de trabalho

Saúde Mental e humanização das relações no ambiente de trabalho

Esse artigo abordará a relação entre saúde mental e ambiente de trabalho, indicando algumas ações para gestão humanizada nas relações organizacionais. 

A saúde mental no ambiente de trabalho está em uma encruzilhada

Hoje em dia, o mundo do trabalho encara três amplas disrupções.

Na parte tecnológica, tem que lidar com Inteligência Artificial, machine learning e automação acelerada no cotidiano.

Em relação à antropológica, é necessário,a partir da pandemia, conviver com a fragilidade humana, com a diminuição da natalidade e a migração (voluntária, forçada, urbano-rural ou internacional).

E, por fim, com a ecológica (com produção desmedida de danos na diversidade biológica e modificações constantes do clima).

Essas disrupções pode atingir a área empresarial – extinguindo funções, modificando tarefas e até mesmo, substituindo profissionais.

Conectadas, elas criam um ambiente imprevisível no qual o trabalho pode se tornar desumanizado.

Entretanto, podemos, também, humanizar qualitativamente espaços profissionais, redescobrindo novos padrões.

Afinal, a saúde mental está relacionada como nossos sentimentos, pensamentos e comportamentos sociais.

Nesse sentido, é fundamental voltarmos a pensar coletivamente para converter situações tumultuadas em diferentes níveis e conseguirmos irmos além da diretriz da sociedade individualista atual.

Nosso bem-estar emocional deve ser tão importante quanto uma boa saúde física.

Quando a organização tem consideração com os seus colaboradores, o ambiente entre os profissionais é bom, há valorização da saúde emocional e existe maior probabilidade de retenção dos colaboradores, evitando o custo com demissões, contratações e treinamento.

A Organização Mundial da Saúde, por estudos recentes, busca alertar sobre as principais causas de transtornos no trabalho.

Entre as principais dificuldades de saúde mental, estão a ansiedade e depressão, que podem ser geradas como reação a situações difíceis de lidar na vida pessoal, mas, também no ambiente profissional.

A saúde mental de uma pessoa mudará à medida que as circunstâncias mudem e/ou a partir de diferentes estágios de sua vida.

Acima de tudo, todos esses efeitos podem ser amenizados ou até eliminados se houver maior atenção dispensada à saúde mental, um dos caminhos para isso é a humanização.

Humanização é chave para o bem-estar organizacional

A composição da área empresarial está ficando cada vez mais diversificada.

Encontramos mentalidades variadas, convivendo em espaços geográficos diferentes, com mistura de culturas, gerações, religiões e gêneros díspares… em espaços presenciais e virtuais.

Contudo, o que experimentamos hoje, mudará em alguns anos e com isso, vêm os desafios.

E se pensássemos sobre o trabalho com as pessoas no centro do processo?

As pessoas com boa saúde mental conseguem aproveitar ao máximo seu potencial e viver plenamente com seus colegas de trabalho, família e comunidade.

É essencial apresentarmos, principalmente, flexibilidade no modo de pensar e lidar com as pessoas e acreditar que as circunstâncias empresariais reforçam recursos e a confiança dos colaboradores.

Colaboradores podem mudar seu mindset, pedir auxílio e recebê-la, sem serem julgados por seus colegas, tendo abertura para lidar com estresse, depressão, ansiedade e outras doenças mentais E a área de gestão de pessoas pode harmonizar o ambiente profissional, orientando sobre saúde mental.

Caminhos para o bem-estar organizacional

Ações simples podem promover um ambiente de trabalho humanizado em mundo disruptivo de negócios.

Conecte-se com quem está ao seu redor – conversas significativas podem ser feitas por meio de reuniões periódicas presenciais ou por videoconferência, ao invés de utilizar só o e-mail;

Junte-se a pessoas que compartilham um interesse comum – desenvolva essas conexões, identificando e modificando possíveis condutas organizacionais tóxicas;

Seja ativo – todos os dias faça uma caminhada ou o mais importante – descubra uma atividade física que você goste e que se molde ao seu condicionamento físico;

Permaneça presente no “aqui e agora” – preste real atenção ao mundo ao seu redor: natureza, pessoas (seus pensamentos e sentimentos) – seja curioso e respeitoso;

Continue aprendendo – aprenda novas habilidades e informações sobre temas que lhe interessam, procure aprender algo novo e redescubra um interesse antigo sempre;

É crucial que você se mantenha saudável, mas, pode ser difícil porque nossa mente cria padrões e ciclos de hábitos negativos nos quais ficamos presos, mas, a boa notícia é que você pode treinar sua mente. Tente…

A MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) se coloca à disposição para apoiar você e/ou as ações da sua empresa.

Navegue pelas publicações da empresa nas redes sociais, para continuar lendo conteúdos que podem contribuir para um clima organizacional melhor e desenvolvimento profissional.

Caso queira, comente abaixo: com que frequência você reflete sobre a importância da saúde mental.

 

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

 

#gestaodepessoas, #gestaohumanizada #disrupção #desenvolvimentoorganizacional #saúdemental #trabalho

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De “lá fora” para “aqui dentro” – fit cultural em tempos de trabalho híbrido

De “lá fora” para “aqui dentro”: fit cultural em tempos de trabalho híbrido

Como construir bons locais de trabalho, alcançar objetivos de negócios considerando o fit cultural, a inclusão e a diversidade na organização

Cultura Organizacional e fit cultural – uma via de mão dupla

É preciso ajudar líderes a obterem novos insights, na reestruturação das tarefas no pós-pandemia, a cultura de trabalho híbrido necessita tempo e inclusão de colaboradores.

Um dos riscos na adoção afoita do formato híbrido é os líderes favorecerem colaboradores no presencial em detrimento daqueles trabalhando em casa.

O desafio dos gestores nesse novo cenário é permitir que o time consiga tomar decisões e trabalhar em rede, com ele assumindo um papel de facilitador.

Uma pergunta útil a ser feita nesse processo é: “Esta pessoa e esta empresa são compatíveis na sua maneira de trabalhar?”

Não é segredo que muitas empresas estão enfrentando alta rotatividade e baixa qualidade de contratação.

Realizar recrutamento e seleção de talentos de forma personalizada pode ser uma boa estratégia nesse cenário.

Embora haja mais maneiras de lidar com as questões anteriores, o ajuste organizacional é outro caminho que se deve considerar.

É uma via de mão dupla: no fit cultural os colaboradores têm que se adaptar a cultura do seu empreendimento e a organização, também, necessita se ajustar a seus valores e crenças.

A lógica é simples: se você trabalha em um clima compatível, ocorrerá melhor atitude e desempenho no trabalho, além de menor estresse.

Qual o papel da adequação organizacional?

Na teoria em que todos têm um ambiente de trabalho com o qual são mais compatíveis, encontramos quatro tipos gerais de ajustes: pessoa-vocação; pessoa-trabalho; pessoa-grupo e pessoa-organização.

O ajustamento entre você e uma vocação específica é definido pela proximidade dos seus interesses com outras pessoas que têm a mesma vocação.

A adaptação pessoa-trabalho une necessidades (e interesses) com soluções oferecidas por um trabalho específico.

O ajuste pessoa-grupo considera afinidades demográficas, traços de personalidade, objetivos e habilidades de conhecimento equivalentes.

A adequação pessoa-organização ocorre nas trocas entre você e oportunidades no ambiente de trabalho que se ajustam com seus objetivos e valores pessoais.

Portanto, valores e crenças pessoais (e profissionais) alinhados e complementares a empresa onde se trabalha, gera adequação organizacional ou cultural.

No entanto, a adequação organizacional não significa que seja necessário contratar a mesma categoria de pessoas o tempo todo.

Devido às diferenças individuais, esse processo não é possível, pois é necessário fazer uma análise detalhada das pessoas para verificar a sua aderência cultural.

Além disso, a avaliação psicológica neste contexto é de supra importância complementar.

Também, é preciso contratar líderes com alto potencial e capacidade de aprendizado como prioridade e avaliá-los da maneira mais assertiva possível.

A Consultoria MRojas Talentos Humanos – site : www.mrojas.com.br – pode lhe atender com seus diversos produtos de soluções de Gestão de Pessoas.

Além do que, a área de atração de talentos é comandada por psicólogos com larga experiência no mercado.

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Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas, #rh, #assessment, #fitcultural

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Subsídios para retenção de talentos: como ganhar essa guerra? 

Subsídios para retenção de talentos: como ganhar essa guerra? 

A proposta é ajudar sua empresa ser mais atrativa, para você atrair talentos, assim como, utilize compensações e benefícios, para inspirar a retenção de colaboradores no seu negócio.

O que fazer para atrair e reter os melhores colaboradores na sua empresa?

Pessoas talentosas procuradas hoje a peso de ouro pelas empresas, se identificam com a missão, visão e os valores da empresa, tem potencial para se desenvolver e crescer com o negócio.

A consistência em gerenciar pessoas é o ponto de partida para retenção de talentos, economizar recursos e investimentos em grande escala para reposição de vagas.

A revista Exame, nos dá uma luz sobre o tema, através do estudo que mapeou o employee experience (“experiência do colaborador”) das contratações às demissões, realizado pela plataforma Pin People.

Esse estudo – Panorama da Experiência do Colaborador, em 2020, relatou experiências distintas:

. os colaboradores com cargos mais seniores e mais velhos ficaram insatisfeitos por não terem domínio dos meios digitais e a socialização ficar prejudicada.

. os colaboradores mais jovens se adaptaram rapidamente às tecnologias e a socialização virtual, mesmo insatisfeitos com o apoio do líder e com as oportunidades futuras na organização.

A pesquisa explicou que existem dois períodos de baixa, na experiência do colaborador, que aumentam o turnover voluntário: ao concluir 180 dias de trabalho ou entre o terceiro e quinto ano na organização.

Portanto, vivemos um cenário em que mais vale fomentar uma cultura organizacional congruente com o propósito de vida dos colaboradores, do que simplesmente promover um posto de trabalho.

Para saber mais a respeito, a leitura do guia Sebrae sobre retenção de talentos, pode servir como apoio com ferramentas e práticas, a fim de obter melhores resultados.

Dicas para construir uma boa estratégia para retenção de talentos

Algumas empresas alcançaram os resultados que têm hoje, porque a todo momento pensou em promover uma melhor qualidade de vida para colaboradores, analise abaixo:

. Motivação: conheça seus colaboradores – quem são, faixa de idade, escolaridade, perfil comportamental predominante – para trabalhar propósito;

. Desenho de cargos: descreva requisitos, responsabilidades, atribuições e competências de cada cargo – assim será mais fácil selecionar e reter talentos;

. Recrutamento e seleção internos: veja se é possível recrutar internamente – criando pools de talentos internos e programas de indicação;

. Recrutamento externo – destaque os diferenciais da vaga; busque canais para encontrar talentos, considerando o fit cultural e use práticas de recrutamento inclusivas;

. Ambiente saudável – crie programa de integração para novos colaboradores; incremente relações interpessoais com comunicação transparente e propositiva– evite instabilidade;

. Segurança profissional – assegure desenvolvimento, reconhecimento e desafios;

. Remuneração – formule um plano de remuneração atraente compatível com as atividades exercidas e com o mercado;

. Treinamento e desenvolvimentotalentos são movidos pela possibilidade de crescer e de enfrentar desafios;

. Gestão do desempenho– monitore como cada colaborador realiza suas atividades, isso permite definir, negociar metas, acompanhar, avaliar e dar feedback constante;

. Liderança – líderes bem treinados e lapidados, aumentam a produtividade e a satisfação da equipe; incentive o respeito, a empatia, a postura dos líderes em relação aos profissionais talentosos, garantindo que não haja sobrecarga ou abuso de poder;

. Qualidade de vida — envolva talentos na elaboração de estratégia e compartilhe resultados — inclusive financeiros; elabore um programa de valorização de talentos;

Acima de tudo, tenha critérios claros e objetivos para reconhecer colaboradores talentosos.

Inclusive, crie critérios para dividir a jornada de tarefas ao longo do trabalho em casa e praticar o horário flexível, no caso de trabalho híbrido ou remoto.

Se você quiser saber mais sobre estratégias de atração e retenção de talentos ou como conhecer melhor seus colaboradores, entre no site <www.mrojas.com.br> e conheça soluções diferenciadas sobre gestão de pessoas.

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas, #rh, #assessment #recrutamento, #seleção, #oportunidades

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Benefícios do assessment para incremento de equipes de alta performance

Assessment e equipes de alto desempenho

 

A avaliação comportamental afeta a adequação cultural das pessoas na empresa? Ajuste cultural ou ação cultural para desenvolvimento de equipes de alta performance –   o que fazer?

 

Qual a relação do assessment com adequação cultural de equipes de alta performance? 

Para todos os níveis organizacionais, assessment enquanto um instrumento estratégico de gestão de pessoas, pode alinhar aos princípios da organização.

Entretanto, ele, também, pode ajudar no desenvolvimento organizacional, bem como, engajar talentos, trazendo inclusão e diversidade na empresa em equipes de alta performance.

Quanto mais completas forem as informações que um gestor possui, melhor será a competência de julgamento da empresa.

Entretanto, quanto maior é a organização, mais complicada se torna a captação de informações.

Descobrir a melhor pessoa para o trabalho envolve mais do que meramente identificar quem é mais adequado para o trabalho real e o fit-cultural da organização.

Portanto, os valores e características que constituem uma cultura organizacional podem e precisam ser refletidos em uma equipe de trabalho ricamente diversificada.

Por outro lado, lembre-se que essa maneira de pensar, também, pode contrariar quaisquer ações de diversidade e inclusão que a organização coloque em prática.

O papel do ajustamento ou ação cultural no desenvolvimento de equipes

Existem várias maneiras de medir o ajuste organizacional através do assessment e da análise do fit cultural. 

Esses ajustes podem levar a conversas não muito confortáveis. Mas sem elas, as organizações terão maiores dificuldades com seu time de alto desempenho.

Lembre-se que, conversas difíceis podem fazer com que empresas sejam mais bem sucedidas, possibilitando que a organização busque aspectos diferentes, a fim de inovar.

Se a organização não tocar no status quo, como se tornará uma organização maior, melhor e mais lucrativa no futuro?

Uma equipe de alto desempenho busca a excelência usando comunicação aberta e bidirecional, confiança mútua, objetivos comuns, liderança compartilhada, funções de trabalho claras e conflito construtivo.

Nesse sentido, em alguns períodos, pode-se trocar o ajuste cultural por “ação cultural” – ou seja, trazer novos colaboradores ou diferentes ideias e experiências para equipes de alto desempenho.

A maior parte das habilidades pode ser ensinada, mas, personalidade, instinto e intuição não são treináveis e fazem a maior diferença na formação de uma equipe de alta performance.

Se quiser saber mais como implementar e conduzir um processo de assessment na sua organização para desenvolvimento de equipes de alto desempenho, conte com a MRojas para apoiá-lo!

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Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP