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Bem-estar emocional pode ser medido na Gestão de Pessoas?

Bem-estar emocional pode ser medido na Gestão de Pessoas?

É importante identificar o que pode ser bem-estar empresarial, como mensurar o salário emocional e os benefícios que ele pode trazer para qualquer organização.

Por que o bem-estar empresarial está mudando na Gestão de Pessoas?

O bem-estar de colaboradores envolve a saúde mental, física e social.

Portanto, boas condições de emprego e de trabalho têm um forte impacto no bem-estar das pessoas.

Em relação a bem-estar, a área de Gestão de Pessoas teve que prestar muito mais atenção ao surgimento de inúmeras doenças ocupacionais, nos últimos anos.

Por exemplo, a Síndrome de Burnout no Brasil ou Síndrome do Esgotamento Profissional –  identificada quando o colaborador apresenta falta de energia ou exaustão, sentimentos negativos relativos ao trabalho e diminuição na eficácia profissional, é muito preocupante hoje.

As empresas  devem estar atentas a este tipo de ocorrência, pois, a causa pode estar não só no âmbito do profissional, mas, também, nas condições ligadas a sobrecarga de trabalho, horas extras frequentes e metas irrealistas, entre outras questões.

O trabalho moldou nossas vidas por séculos e geralmente, apenas pensávamos nele como uma maneira de ganhar dinheiro, mas, muitas mudanças vêm acontecendo.

Mas, vamos pensar no que mais um colaborador ganha trabalhando?

Valorizar as pessoas vem se tornando uma postura fundamental para a retenção de talentos.

Pesquisas recentes indicam que, ao nível global, a insatisfação no trabalho é de cerca de 85% , sendo que, apenas 22% das pessoas deixam o emprego por motivos financeiros.

Por isso mesmo, uma boa remuneração não é mais suficiente para garantir que os melhores profissionais continuem na empresa.

E é justamente nesse cenário que surge o salário emocional.

Será que os gestores e as empresas estão preparados para isso?

Subsídios fundamentais do salário emocional

Ao sair de sua empresa hoje, o que você perderia mais no seu emprego atual, sem abranger o dinheiro que você ganha? Isso é o que é um salário emocional.

Existe uma ferramenta chamada  Barômetro do Salário Emocional, criada por Marisa Elizundia, consultora em RH – que descreve os benefícios não econômicos que obtemos no emprego.

A especialista e sua equipe determinaram dez fatores para serem estudados, que estão ligados ao salário emocional:

. autonomia: administrar os seus projetos ou tempo;

. pertencimento: reconhecimento e valorização do grupo;

. criatividade: imprimir sua marca em tudo que realiza ou novas ideias no ambiente empresarial;

. direção:  pretensões de carreira de médio e longo prazo de um colaborador;

. prazer:  disposição de rir e aproveitar momentos agradáveis no trabalho;

. maestria: reconhecer e apresentar um trabalho bem feito, assim como, apreciá-lo,  

  melhorando a si mesmo;

. inspiração: momentos que abrem novas possibilidades ou perspectivas;

. crescimento pessoal: apresentar desenvolvimento individual, aprender com seus próprios

  erros e crescer como ser humano;

. crescimento profissional: oportunidade de usar talentos, pontos fortes e habilidades para se   

  tornar um profissional melhor;

. sentimento de propósito: confiar que o trabalho não serve apenas a uma finalidade imediata, mas, também, para um desígnio maior.

Vale lembrar que, um salário emocional, não compensa um salário ruim.

Além do que, ele pode ser projetado para conseguir o equilíbrio pessoal, do trabalho e do social, aumentando a competitividade da empresa.

O que a empresa ganha ao investir emocionalmente em seus colaboradores?

Atualmente, o essencial para as organizações é encontrar um equilíbrio entre o salário financeiro e o salário emocional.

Afinal, também, não é suficiente viver apenas de bons benefícios corporativos, se os boletos continuam chegando sem parar, não é mesmo?

Para o colaborador, é importante ter autoconhecimento para identificar as empresas que oferecem os pontos que mais valorizam e, assim, procurar vagas de emprego nesses locais.

A probabilidade de ser mais feliz no trabalho pesquisando e agindo dessa maneira é alta.

No caso das empresas, ao investir em um bom salário emocional para seus colaboradores, pode melhorar sua competitividade de mercado, afinal, maior satisfação tende a:

. diminuir rotação do pessoal;

. trazer menor gasto destinado à procura, captação e seleção de talento;

. poupar tempo para formar novos talentos;

. maior facilidade na captação e retenção de talentos mais jovens;

. diminuir índice de absentismo laboral;

. acrescentar empenho na equipe de colaboradores;

. incrementar produtividade da empresa e

. aumentar rentabilidade do negócio.

Do outro lado, no ambiente externo, a empresa que se torna um bom local para trabalhar, tem ainda sua imagem e reputação valorizadas pela sociedade, conseguindo mais vendas e satisfação dos clientes.

Entre em contato com a Consultoria MRojas Talentos Humanos – através do site – www.mrojas.com.br  e/ou das redes sociais: Facebook, InstagramLinkedin WhatsApp, para saber como ela pode apoiar sua cultura organizacional.

E então? Você sente bem-estar emocional na sua empresa?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

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