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Demissão online ou remota: como não perder o controle das emoções

Demissão online ou remota: como não perder o controle das emoções

Vamos refletir sobre como lidar com uma demissão remota ou online e como se preparar para esse momento, que às vezes pode ser tenso e frágil.     

Demissão remota é um momento difícil para qualquer pessoa

A demissão remota, também conhecida como demissão virtual, ocorre quando um colaborador é demitido sem que haja um contato presencial com o empregador ou com a área de gestão de pessoas.

Essa demissão pode ser uma situação desafiadora, tanto para o colaborador, quanto para o gestor e é uma realidade cada vez mais presente no mundo do trabalho.

Reflexo do aumento do trabalho remoto, as organizações enfrentam desafios históricos: um cenário competitivo de talentos, uma força de trabalho exausta pós-pandemia e pressão para controlar custos.

Lidar com as questões emocionais dessa situação é fundamental para garantir uma demissão humanizada e respeitosa.

Muitas vezes, o profissional, atualmente, não tem a oportunidade de se despedir dos colegas de trabalho, o que pode dificultar o processo de aceitação e luto.

Além disso, a demissão online ou remota pode gerar sentimentos de falta de consideração, isolamento ou abandono, insegurança financeira , baixa autoestima, sentimento de fracasso, especialmente, se o colaborador se identificava muito com a empresa ou às tarefas que realizava ou estava há muitos anos trabalhando na organização e, por fim, ansiedade e incerteza em relação ao futuro, pois, a demissão pode ter sido inesperada e sem aviso.

Questões legais, emocionais e tecnológicas envolvidas na demissão remota à distância

É importante que os gestores sejam claros e transparentes ao comunicar a demissão aos colaboradores, explicando os motivos ligados à situação, seja em uma demissão presencial ou virtual.  

A sugestão na demissão virtual  é que sejam utilizadas ferramentas de comunicação que permitam uma conversa em tempo real, para que o funcionário possa fazer perguntas e receber esclarecimentos sobre a decisão e, assim, ir além da demissão por escrito através do WhatsApp ou e-mail, sem qualquer argumentação.

O gestor deve se certificar de fornecer orientações claras sobre como acessar as reuniões virtuais ou plataformas utilizadas durante o processo.

Outro desafio enfrentado na demissão remota são os aspectos tecnológicos.

Garantir que a comunicação ocorra sem problemas técnicos é fundamental para evitar aumentar o estresse da situação.

As questões de saúde mental, também, devem ser consideradas durante esse período delicado.

A demissão pode causar estresse, ansiedade e até mesmo depressão nos colaboradores afetados, por isso, é importante oferecer recursos de suporte emocional.

Em resumo, lidar com as questões emocionais da demissão remota envolve uma comunicação clara e empática, cuidados com a saúde mental dos colaboradores afetados e soluções tecnológicas adequadas para facilitar o processo.

Existem  três reações , que normalmente aparecem, para as quais os gestores necessitam se preparar numa entrevista de desligamento profissional: um profissional controlado (parece circunspeto e não fala muito) ou emocional (chora ou mostra raiva) ou negociador (tentará negociar compromissos).

É importante ter em mente que, independentemente da razão pela qual o colaborador foi demitido, a tratativa deve ser humanizada e ele tem direito à compensação rescisória prevista na legislação trabalhista

Os gestores devem levar em consideração as leis trabalhistas locais, nacionais e internacionais (se for o caso), bem como, as leis sobre rescisão de contratos, pagamento de salários e benefícios e a proteção contra discriminação e assédio no local de trabalho.

Por outro lado, o gestor deve garantir que todos os documentos e comunicações relacionados à demissão sejam claros e precisos para evitar possíveis processos judiciais para a empresa.

O gestor deve garantir que a transição seja a menos traumática e a mais respeitosa para todos, incluindo os colaboradores que ainda estão trabalhando na organização. 

As pessoas dentro da organização se sentem inseguras porque as notícias de rescisões se espalham rapidamente.

 O gestor deve conversar com a equipe para evitar que isso tenha um efeito negativo no  desempenho da equipe.

Aceitar a demissão é o primeiro passo

Hoje temos novas tendências de trabalho, sendo que, os motivos para uma demissão sem justa causa por parte da empresa, pode incluir corte de custos, reestruturação da empresa, desempenho insuficiente, falta de adaptação à cultura da empresa, problemas de relacionamento , encerramento de serviços individuais, informatização das atividades, venda da empresa, encerramento da operação no País, enfim a listagem é  imensa.

Como podemos observar acima, é importante entender que a demissão nem sempre é um reflexo de habilidades ou competências do profissional.

Portanto, permita-se experimentar suas emoções para aceitar a situação – você pode se sentir triste, bravo ou ansioso, mas, não tente reprimir suas emoções, pois, isso só tornará o processo mais difícil.

As consequências emocionais para os colaboradores demitidos remotamente podem ser diversas e variam de acordo com cada indivíduo, sendo que, é recorrente que os sentimentos sejam potencializados.

Cuidar de si é parte da demissão humanizada

O profissional nessa situação, deve manter uma boa saúde mental, se alimentar de forma saudável e dedicar um tempo a atividades que o ajudem a evitar pensamentos negativos.

Deve se auto avaliar com base na sua experiência de desligamento e descobrir quais caminhos irá seguir incluindo aspectos de desenvolvimento pessoal e profissional.

Atualmente, as soft skills são tão ou mais importantes do que as habilidades técnicas, ou seja, se comunicar bem, ouvir atentamente, saber lidar com várias situações e pessoas são algumas  das habilidades consideradas essenciais na busca de nova colocação.

Aproveite o momento para revisar e atualizar seu currículo, destacando suas habilidades, realizações e experiências mais relevantes para a comunidade. 

Inclua projetos e certificações recentes que possam aumentar o valor da sua candidatura.

Se você tem boa experiência profissional, foque nas conquistas internas que você teve, projetos entregues, integrações com outras áreas e use métricas que comprovem seu sucesso.

Focar no futuro será auspicioso

Após uma avaliação de habilidades e interesses, é fundamental estabelecer metas e objetivos para sua carreira, lembrando que a pesquisa sobre tendências e mercado de trabalho, também, é importante.

Existem diversas opções disponíveis para ajudar profissionais demitidos a encontrar novas oportunidades de emprego. Dentre elas destacamos:

Redes de contatos: hoje é uma das ferramentas mais poderosas, entre em contato com amigos, familiares, colegas e  amplie o seu networking.

Sites de emprego:  são vários no mercado – busque, cadastre seu currículo e entre nas plataformas diariamente.

Agências de recrutamento e consultorias : é uma fonte de extrema valia, procure aquelas  que estão aderentes ao seu perfil profissional.

Cursos, treinamentos e educação continuada: podem ajudá-lo a se destacar no mercado de trabalho e aumentar suas chances de conseguir uma nova oportunidade.

Lembre-se que é um momento passageiro

Lidar com a demissão normalmente é um momento doloroso e difícil –  seja ele presencial,  online ou remoto, mas, enquanto processo transitório pode ser uma oportunidade que se abre em nossa trajetória de vida.

Além do que foi mencionado anteriormente, aqui vão mais algumas dicas finais para o profissional que está passando por uma demissão:

Não se compare a outras pessoas: essa comparação só vai piorar a situação, pois, cada pessoa é única .

Peça ajuda: não tenha medo, nem vergonha, de pedir ajuda a amigos, familiares ou profissionais, uma vez que, o apoio de outras pessoas pode ser fundamental para superar essa fase.

Cuide de sua empregabilidade, a saúde física e mental neste momento fará a diferença.

Indico conhecer as soluções de Gestão de Pessoas no site da Consultoria MRojas Talentos Humanos www.mrojas.com.br e/ou nas suas redes sociais: FacebookInstagram, LinkedinWhatsApp, pois, ela apoia profissionais a encontrarem novas oportunidades de emprego.

Você acredita que poderá superar a demissão, seja ela presencial, online ou remota e seguir em frente com sua carreira?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#demissãohumanizada, #desenvolvimentopessoal, #comunicação, #saúdemental, #desafiostecnológicos

 

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Por que a inteligência emocional é uma competência altamente valorizada nas empresas atuais?

Por que a inteligência emocional é uma competência altamente valorizada nas empresas atuais?

Vamos explorar os motivos pelos quais as empresas estão julgando a inteligência emocional imprescindível, no recrutamento e na cultura do local de trabalho.

O poder da inteligência emocional: como ela pode transformar uma carreira

Nos últimos anos, temos visto uma mudança significativa nas exigências das empresas em relação às habilidades dos seus colaboradores.

Elas estão buscando maior engajamento dos seus colaboradores, mas, trazendo muito estresse, conforme alerta a pesquisa do Instituto Gallup sobre Estado do Ambiente de Trabalho Global” .

Antes, o conhecimento técnico era o fator mais importante na hora de contratar alguém, mas hoje em dia, a inteligência emocional tem se tornado uma soft skill cada vez mais valorizada.

Mas por que isso está acontecendo?

As empresas tem percebido cada vez mais que trabalhar com pessoas emocionalmente inteligentes melhora o ambiente de trabalho, aumenta a produtividade e a satisfação dos colaboradores, além de contribuir com soluções alternativas de trabalho e proposta de inovações.

Desta forma as soft skills são habilidades comportamentais que complementam as qualificações e empregabilidade de qualquer profissional.

Algumas das soft skills mais importantes incluem a comunicação, o trabalho em equipe, a liderança e a resolução de conflitos.

E por fim, uma das formas pelas quais a inteligência emocional pode ser aplicada nas empresas é através do desenvolvimento dessas soft skills e tudo isso pode alavancar sua carreira.

A importância da inteligência na liderança e gestão de equipes

O quociente emocional (QE) tem se mostrado mais importante do que o quociente de inteligência (QI) como preditor de progresso na carreira.

O psicólogo Daniel Goleman, da Universidade de Harvard, respeitado como o pai da Inteligência Emocional no mundo, alerta que administrar as emoções é essencial para o desenvolvimento de uma pessoa.

Inteligência emocional envolve a capacidade de reconhecer e gerenciar nossas próprias emoções, bem como a capacidade de compreender e lidar com as emoções dos outros.

A QE é definida por quatro características principais: autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gestão de relacionamento.

Ser capaz de rotular emoções, controlar emoções durante situações estressantes, entender como outra pessoa se sente sem que ela diga em palavras e comunicar-se efetivamente são habilidades essenciais da QE.

Uma comunicação eficaz pode melhorar a colaboração entre as equipes, aumentar a produtividade e reduzir os conflitos, podendo ser aplicada em todas as esferas, inclusive nas empresas, através do desenvolvimento pessoal.

A inteligência emocional auxilia no aprimoramento de uma comunicação mais eficaz, permitindo que as pessoas sejam mais conscientes das próprias emoções e dos outros, isso pode evitar mal-entendidos e conflitos desnecessários junto a todos.

A liderança eficaz é fundamental, pois, permite que as pessoas sejam mais conscientes emocionalmente ao lidar com o time.  

O trabalho em equipe, ou seja, quando os colaboradores são capazes de gerenciar seu processo emocional e compreender os outros, eles tendem a ter relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios com seus colegas de trabalho.

Isso tudo, junto e misturado, pode levar a uma maior satisfação no trabalho e uma redução do estresse.

Inteligência Emocional no recrutamento e cultura organizacional

Hoje em dia, é aceitável mapear a inteligência emocional por meio de instrumentos de avaliação comportamental.

Empresas de recrutamento e seleção podem ajudar a identificar candidatos com inteligência emocional por meio de avaliações, para análise de perfil comportamental.

Treinamentos de inteligência emocional, também, podem ser oferecidos para desenvolver essa habilidade nos colaboradores.

Aliás, pensando também no aspecto de desenvolvimento pessoal em todas as esferas, cabe investir em atividades como assessment, coaching, terapia ou eventos, que incitem o autoconhecimento.

Além de contribuir na contratação, a inteligência emocional e a cultura são fatores importantes para a retenção de colaboradores, bem como, de um ambiente de trabalho saudável e positivo.

Nesse sentido, a aquisição de talentos é fruto do processo de atrair, identificar e contratar candidatos com habilidades e experiências relevantes para a empresa.

Ter colaboradores com alta inteligência emocional traz diversos benefícios para a empresa, tais como:

. maior produtividade: colaboradores com alta inteligência emocional são mais produtivos, pois, são capazes de gerenciar melhor suas emoções e focar nas tarefas que precisam ser realizadas;

. melhoria no clima organizacional: pessoas com alta inteligência emocional são capazes de lidar melhor com conflitos e trabalhar em equipe, o que melhora o clima organizacional da empresa.

Como desenvolver a inteligência emocional

Agora que entendemos a importância da inteligência emocional no ambiente de trabalho, vamos entender por que ela, na maioria das empresas, está sendo mais valorizada do que o conhecimento técnico.

A resposta é simples: o conhecimento técnico pode ser aprendido, mas a inteligência emocional é uma habilidade mais difícil de ser ensinada.

Além disso, pessoas com alta inteligência emocional são capazes de aprender novas habilidades técnicas com mais facilidade, pois, têm maior capacidade de lidar com desafios e frustrações.

Portanto, a inteligência emocional é essencial para alcançar altos níveis de satisfação e reconhecimento profissional.

Ela é considerada uma das habilidades mais requisitada nos próximos anos, conforme artigo da Forbes.

Se você está se perguntando como desenvolver sua inteligência emocional para se tornar um colaborador mais valorizado pelas empresas, aqui vão algumas dicas:

. desenvolva a autoconsciência: fique atento às suas emoções e busque perceber como elas afetam seu comportamento;

. pratique a empatia: coloque-se no lugar dos outros e compreenda seus pontos de vista;

. amplie seu controle emocional: estude como suas emoções podem se apresentar de forma saudável e construtiva;

. invista em comunicação: exercite a comunicação eficaz e aprenda a expressar suas emoções de maneira clara e assertiva.

Portanto, se você quer se destacar no mercado de trabalho, invista no desenvolvimento da sua inteligência emocional

Agora que finalizamos mais um artigo, não deixe de visitar o site da Consultoria MRojas Talentos Humanos www.mrojas.com.br para ficar por dentro de mais assuntos que vão ajudar você a otimizar as suas estratégias de Gestão de Pessoas.

Por outro lado, agora você acredita que a redução do entendimento emocional entre líderes e colaboradores pode trazer um impacto negativo na empresa?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas,#nteligência emocional, #softskills, #saúdemental

 

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Como lidar com o burnout digital na era do trabalho remoto e virtual

Como lidar com o burnout digital na era do trabalho remoto e virtual

Este artigo abordará a exaustão provocada pelo excesso de exposição a dispositivos eletrônicos e dicas de como lidar com o burnout digital se mantendo produtivo, sem abrir mão da saúde.   

Com a rápida ascensão do trabalho remoto e virtual, muitas pessoas se veem presas em um ciclo de exaustão digital.

A necessidade de ficar conectado o tempo todo e a pressão para estar sempre disponível pode levar ao burnout digital.

Esse fenômeno pode afetar negativamente a produtividade e a saúde mental, resultando em fadiga e ansiedade.

Tudo vem evoluindo de forma muito rápida e estamos tendo que nos adaptar, sem pensar muito e sem olhar para as implicações desse tipo de exaustão.

É importante reconhecer os sinais de burnout digital e agir rapidamente para evitar que ele se torne um problema mais sério.

Dentre os problemas manifestados, devemos ficar alertas com alguns sinais, tais como, a vontade imensa de se isolar da equipe, mudanças de humor repentinas, dificuldade em se concentrar nas tarefas,  irritabilidade, ausências amiúde no trabalho, grande ansiedade ou depressão , autoestima rebaixada, fadiga extrema, cinismo ou pessimismo ao lidar com as situações cotidianas, além de grande estresse e/ou agressividade.

Compreendendo o burnout digital

O primeiro passo para lidar com o burnout digital é entender o que é e como ele afeta a saúde mental.

Burnout digital é um termo utilizado para descrever a exaustão emocional, mental e física resultante do uso excessivo de dispositivos eletrônicos, tecnologias e redes sociais.

Isso pode levar a problemas como insônia, ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

Ele pode levar a uma série de sintomas físicos (dor na nuca, no estômago, problemas de pele, infecções urinárias porque a imunidade desmorona) e emocionais, como dores de cabeça, sudorese excessiva, pressão alta, palpitação, dificuldades gastrointestinais, dores musculares e até mesmo, asma.

Inclusive, podemos adicionar, também, os problemas de concentração e de automotivação e percepção de aumento da sobrecarga mental, como sendo sintomas associados ao tempo excessivo de tela. 

Herbert Freudenberger e Gail North – psicólogos – desenvolveram uma classificação do que se constituiriam como as 12 (doze) fases da síndrome de burnout:

. necessidade em evidenciar seu próprio valor;

. inabilidade em se desligar do trabalho;

. negligenciar as próprias necessidades;

. recalcar conflitos

. deixar de lado valores pessoais – o trabalho é o único foco;

. negar problemas e/ou culpar os outros, por impaciência ou irritabilidade;

. afastamento de vida social – solidão;

. alterações de comportamento – perda de memória, grande sensibilidade, dificuldades de concentração, desinteresse pelo trabalho;

. despersonalização – viver no piloto automático, ocorre a perda de contato consigo;

. vazio interno – para preenche-lo, pode ocorrer exagero na alimentação ou uso de drogas;

. depressão – o indivíduo perde o sentido da vida;

. síndrome de Burnout (ou esgotamento)- ocorre exaustão mental e/ou física, requer tratamento especializado.

Em 2021, um relatório realizado pela International Stress Management Association (ISMA-BR) em parceria com a Microsoft Brasil revelou que o burnout digital afetou mais de 70% dos brasileiros que trabalharam remotamente durante a pandemia da COVID-19.

Além disso, outro relatório realizado pela Kaspersky Lab., em 2019, revelou que o Brasil era o país com o maior número de pessoas que sofriam de burnout digital, com 41% dos entrevistados relatando que se sentiam esgotados devido ao uso excessivo de tecnologias.

Os estudos e estatísticas sobre a síndrome de Burnout, também, apontam que as principais causas de estresse relacionadas ao trabalho remoto incluem a dificuldade em separar a vida pessoal e profissional, a sobrecarga de informações, a pressão para estar sempre disponível e a falta de interação social.

Estratégias para prevenir o burnout digital

Existem várias estratégias que podem ajudar a prevenir o burnout digital e promover uma melhor saúde mental.

Uma delas é estabelecer limites claros para o uso de dispositivos eletrônicos.

Isso pode incluir estabelecer horários de trabalho específicos, desativar notificações quando não estiver trabalhando e desconectar-se completamente durante o tempo livre.

Outra estratégia eficaz é incorporar pausas regulares durante o dia de trabalho para se levantar, esticar as pernas e fazer exercícios de respiração.

Além disso, é importante manter uma rotina saudável de sono e exercício físico, bem como buscar ajuda profissional, se necessário.

A dificuldade de concentração no trabalho provocada pelo burnout digital, também pode ter várias causas, incluindo distrações externas, falta de motivação ou interesse na tarefa, problemas de saúde mental ou estresse.

Para melhorar a concentração no trabalho, aqui estão algumas sugestões:

. diminua as distrações: encontre um local de trabalho silencioso, desative as notificações do telefone celular e bloqueie sites de mídia social que possam distraí-lo;

. organize o trabalho: planeje seu trabalho com antecedência, defina metas claras e estabeleça prioridades para que possa se concentrar em tarefas importantes;

. faça pausas regulares: estabeleça pequenas pausas para ajudar a manter a energia e a concentração. Levante-se, caminhe um pouco e faça alguns exercícios de alongamento;

. mantenha uma boa saúde mental: certifique-se de dormir o suficiente, fazer exercícios regularmente e cuidar da sua saúde mental;

. pratique a meditação:  meditação pode ajudar a acalmar a mente e melhorar a concentração.

Estratégias para lidar com o burnout digital

Se você já está sofrendo de burnout digital, existem algumas estratégias que podem ajudar a lidar com o problema.

Primeiramente se conscientizar que está passando pelo processo de burnout.

Não ter vergonha de buscar soluções para acalmar a mente e reduzir estresse.

Por exemplo, falar com um profissional de saúde mental confiável para obter apoio e orientação, ou, no mínimo, desabafar com um amigo, dentro ou fora do trabalho, além de praticar o mindfulness.

Outra opção é fazer uma pausa completa na tecnologia por um período determinado de tempo, como um fim de semana ou um feriado prolongado.

Durante esse tempo, você pode se concentrar em atividades que o ajudem a se reconectar com a natureza, como caminhar ou acampar.

O burnout digital é uma ameaça real à saúde mental e à produtividade na era do trabalho remoto e virtual.

No entanto, com as estratégias certas, é possível prevenir e lidar com esse problema.

Estabelecer limites claros para o uso de dispositivos eletrônicos, incorporar pausas regulares durante o dia de trabalho e manter uma rotina saudável de sono e exercício físico são apenas algumas das estratégias que podem ajudar a prevenir o burnout digital.

Por outro lado,  é importante que as empresas fomentem uma cultura de apoio mútuo e empatia, estimulando a comunicação aberta e honesta entre os colaboradores.

Isso pode ajudar a promover um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, onde todos se sintam apoiados e valorizados.

Com essas estratégias em mente, é possível enfrentar o burnout digital de forma eficaz e garantir o bem-estar dos colaboradores.

Se você já está sofrendo com situação, esperamos que essas sugestões ajudem a melhorar a sua concentração no trabalho.

Para conhecer mais sobre temas ligados a gestão de pessoas, siga a Consultoria MRojas Talentos Humanos www.mrojas.com.br.

Por fim, você tem estado atento às suas reações perante a vida e como tem lidado com a tecnologia?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

 

#burnout, #fadiga,#saúdemental,#gestaodepessoas #exaustão