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Construindo a confiança: como as gerações Y e Z estão moldando o futuro

Construindo a confiança: como as gerações Y e Z estão moldando o futuro

Vamos refletir sobre o papel da confiança como facilitadora das relações de trabalho com jovens da Geração Y e Z. A importância e papel da confiança na promoção das relações intergeracionais

A confiança exerce uma ação básica na simplificação das relações intergeracionais, em tempos em que a experiência do colaborador ou employee experience no  trabalho é muito requisitada.

Para alcançar isso, é indispensável ajustar a competência com resultados eficazes e  readquirir confiabilidade sempre que advenham fracassos ou quebras de confiança.

Afinal, a confiança abraça princípios e normas morais, sendo que trabalhar com pessoas confiáveis ​​- é gratificante.

É importante construir e manter relacionamentos de confiança com as gerações Y e Z, para garantir uma cooperação laboral eficiente entre elas.

Para construir confiança eficaz, é preciso compreender os valores e atributos dessas gerações.

Há algumas características comuns nas gerações Y (Millennials) e Z no local de trabalho.

Geração Y (Millennials): nascida entre 1981-1995, valorizam sua vida pessoal, tanto quanto apreciam seu trabalho

Eles buscam significado em suas atividades empresariais querendo trabalhar em empresas sintonizadas com seus próprios valores, que têm uma cultura colaborativa de trabalho, garantindo que seus líderes sejam pró ativos, comunicativos e consistentes.

Eles valorizam o desenvolvimento profissional e desejam oportunidades de aprender e crescer.

A Geração Z, nascida entre 1996 e 2010, é considerada como aquela que iniciou com os verdadeiros nativos digitais.

Eles estão preocupados com a estabilidade no local de trabalho, mas, também, esperam flexibilidade e autonomia.

Buscam por líderes transparentes e éticos em suas ações, que pratiquem o que falam.

Querem ser ouvidos por líderes prontamente disponíveis para fins de diálogo.

Sabemos que a confiança no trabalho é a base para relacionamentos sólidos entre colegas de diferentes gerações, para que sejam produtivos.

Portanto, as organizações que priorizarem a construção de confiança têm boas condições de promover a colaboração intergeracional e um melhor trabalho em equipe.

Efeitos da confiança na liderança, no desempenho e envolvimento dos mais jovens

Hoje, temos que liderar pelo exemplo, motivando as pessoas através das nossas ações; influenciando-os, criando assim, o espírito de equipe entre todos eles.

Tanto a Geração Y como a Z valorizam a confiança na liderança, pois entendem que a integridade, a transparência e o apoio ao seu crescimento são importantes e porisso, desejam líderes mentores.

Isso significa que, dentro destas expectativas, a confiança na liderança implica consistência entre palavras e ações, comunicação verdadeira, compromisso honesto com o crescimento de colaboradores.

Quando estas gerações confiam nas suas equipes e líderes, sentem-se motivadas a contribuir com novas ideias, independentemente da sua idade.

Porém, numa pesquisa recente realizada pela CoderPad, constatou-se que os jovens parecem relutantes em assumir papéis de liderança, especialmente as gerações Y e Z.

Acreditamos que, quando as empresas promovem um ambiente de trabalho baseado na confiança, aumentam a motivação destes jovens colaboradores por idéias inovadoras e robustecem a cooperação intergeracional.

Estratégias eficazes na construção de relações de confiança com os jovens das gerações Y e Z

É importante ter estratégias consistentes com as gerações Y e Z e que estejam em conformidade com uma cultura organizacional que: promove relações de confiança eficazes, possibilita feedback construtivo, conta com lideranças sensíveis, que consideram que valores compartilhados valem a pena.

Uma cultura empresarial que reconhece a sinergia entre transparência e colaboração, ergue o clima adequado para construir relações fortes com os jovens da geração Y.

A comunicação eficaz com mensagens claras e compreensíveis, possibilitando um feedback é uma ferramenta influente para criar uma confiança duradoura entre todos.

Desta forma, os líderes mostram que estão voltados para o desenvolvimento dos colaboradores  e o seu bem-estar.

Líderes empáticos, inclusive, se preocupam em criar um ambiente afável e inclusivo, para que todos se sintam valorizados. 

Por fim, ao estimular os jovens a participarem ativamente nas decisões organizacionais,  esses  líderes fortalecem o compartilhamento de valores e os laços de confiança.

Para satisfazer as expectativas dos  jovens da geração Z, portanto, é importante que os líderes compreendam suas histórias e esperanças a fim de desenvolver um ambiente de trabalho bem-sucedido e saudável.

O papel da confiança na comunicação intergeracional na empresa

A confiança mútua, assim como, a colaboração entre jovens talentos e colaboradores mais experientes facilita a comunicação.

Essa ação melhora o ambiente de trabalho, o desenvolvimento da carreira de jovens talentos, que passam a compartilhar mais idéias, buscar orientação e assumir novos desafios por confiarem nas pessoas ao seu redor.

Investir na construção de relacionamentos baseados na confiança é essencial, daqui por diante.

Para que essa confiança ocorra desde cedo na empresa, deve-se investir em políticas e processos que promovam a transparência, o diálogo aberto e o respeito mútuo.

Desta maneira, os jovens talentos se desenvolvem, preparando-se para os desafios de ser uma boa liderança no mercado de trabalho futuro.

Para apoiar seus objetivos, acesse o site da Consultoria MRojas Talentos Humanos  –www.mrojas.com.br .

Então, pronto para seguir em frente?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#confiança #liderança #gestão #recrutamento #relacionamentos #comunicação #cooperação

 

 

 

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Ressignificação profissional e o job crafting: transformando sua carreira em uma jornada inspiradora

Ressignificação profissional e o job crafting: transforme sua carreira em uma jornada inspiradora

Se você está em busca um novo rumo profissional, a ressignificação e o job crafting podem ser decisivos para mudar sua carreira.

Entenda a importância da ressignificação profissional e do job crafting

O processo de avaliação, mudança ou função profissional para melhorar a satisfação e aumentar as oportunidades de progressão na carreira é um movimento de ressignificação profissional.

O job crafting, em contrapartida, incentiva colaboradores a redesenhar suas tarefas, relacionamentos e percepções no local de trabalho para tornar o seu ambiente de trabalho mais pessoal.

Estas ações envolvem mudar ativamente como o trabalho é feito a fim de trazer motivação pelo que se faz.

tornando-se essencial para o recrutamento, retenção de talentos e aumento do envolvimento dos colaboradores.

Pode incluir novas tarefas ou um trabalho completamente diferente.

Uma pesquisa sobre Tendências Globais de Capital Humano 2023 da Deloitte, mostra que o propósito, a diversidade, equidade e inclusão, sustentabilidade e confiança, são os principais focos futuros à medida que as pessoas buscam maior realização pessoal e profissional.

Como usar a ressignificação em sua vida profissional

Muitas vezes, para encontrar o seu propósito na vida profissional, você deve passar por uma ressignificação profissional.

Trata-se de uma jornada de autoconhecimento profundo que envolve redescobrir habilidades e paixões para direcionar sua carreira para um caminho mais gratificante.

Pode ser hora de considerar uma ressignificação profissional, se você não estiver satisfeito, não estiver encontrando desafios ou não sentir mais entusiasmo na sua carreira atual.

Para usar a ressignificação em sua carreira, você deve começar a pensar em: O que realmente lhe faz feliz no trabalho? Quais são suas habilidades singulares?

Para ajudá-lo a encontrar seu caminho, descubra seus interesses e pontos fortes, assim como, aproveite oportunidades de crescimento e aprendizado.

Inclusive, pense em aprender algo novo ou mudar de campo.

A ressignificação profissional permite que você escolha um objetivo adequado, acompanhado de mentorias, cursos online e grupos de networking.

Os passos básicos para completar uma ressignificação de carreira são:

  • autoavaliação: considere suas habilidades, inclinações, princípios e metas profissionais;
  • pesquisa e exploração: estude diversas áreas, setores ou funções que possam se alinhar com a nova direção desejada;
  • desenvolvimento de habilidades: descubra e adquira as habilidades necessárias para a transição desejada, por meio de cursos, treinamentos ou experiências;
  • networking: estabeleça e fortaleça contatos profissionais que possam ajudar e fornecer informações, oportunidades ou suporte durante a transição de carreira;
  • plano de ação: estabeleça metas claras, prazos realistas e um plano organizado para atingir suas metas;
  • implementação e ajustes: implemente o plano, avalie seu progresso e ajuste.

Entretanto, esteja ciente que nem sempre o retorno financeiro será imediato.

Ao se dedicar ao autoconhecimento e redescobrir suas paixões, você estará orientado em direção ao sucesso.

Job Crafting: como incorporar seus interesses e valores ao seu trabalho

A maioria das crises humanas segue um padrão de emergência, regressão e transformação, observáveis em vários contextos tensos, sejam eles pessoais, sociais e globais.

As emergências numa crise, são frequentemente seguidas de desafios e de modificações contínuas, que podem levar a grandes mudanças.

Você já pensou como é bom poder lidar com uma crise ou uma situação profissional difícil e, ao mesmo tempo, alinhar seu trabalho com seus valores e interesses?

Em 2001, as renomadas pesquisadoras de Psicologia Organizacional Amy Wrzesniewski e Jane Dutton, exploraram como os profissionais podem mudar suas funções de acordo com suas preferências e habilidades para dar um novo significado ao seu trabalho, desenvolvendo assim, o conceito de “job crafting”.  

Passaram-se mais de 20 (vinte) anos e o conceito tem a sua aplicação extremamente aplicável ainda atualmente.

O job crafting, lhe dá a oportunidade de realizar atividades que melhor se alinhem com seus pontos fortes, habilidades e paixões.

Esse comportamento aumenta a satisfação pessoal e profissional.

Quando alinhamos nossos valores pessoais com nossas responsabilidades no trabalho, encontramos mais significado em tudo o que fazemos.

Isso nos motiva a dar o nosso melhor, aumenta o engajamento e pode até aumentar a produtividade.

Existem 3 (três) tipos de job crafting:

. Redesenho de Tarefas (TASK CRAFTING): alterar responsabilidades, incluir ou remover tarefas delineadas na descrição oficial do trabalho;

. Redesenho Relacional (RELATIONSHIP CRAFTING): remodelar o tipo e a natureza das interações que se tem com os outros, através do investimento em desenvolvimento pessoal (autoconhecimento) e atualização profissional;

. Redesenho Cognitivo (COGNITIVE CRAFTING): mudar a mentalidade ou alterar os mindsets e heartsets das tarefas realizadas.

Lembre-se: o job crafting é uma ferramenta poderosa para criar um clima profissional gratificante.

Explorando a felicidade no trabalho por meio da ressignificação profissional e do job crafting

O job crafting, ou a capacidade de adaptar o trabalho às suas preferências e habilidades pessoais, é algo importante para sentir satisfação no trabalho.

Entretanto, sua satisfação no trabalho está diretamente relacionada ao seu comprometimento com o trabalho.

Ser capaz de mudar sua função com base em suas preferências pessoais, permite que você se envolva mais nos objetivos da sua organização.

Por outro lado, é provável que as empresas criem uma cultura de trabalho positiva, onde os colaboradores se sintam valorizados e motivados para atingir o seu pleno potencial.

O Estudo de tendências globais de talentos 2022-2023 – MERCER, mostra como as empresas estão aproveitando esta oportunidade para transformar o trabalho.

O poder do job crafting e ressignificação profissional em sua carreira

A ressignificação profissional é um processo que permite examinar sua carreira e descobrir novas opções que se alinhem com suas prioridades e princípios.

Esses processos transformacionais são constantes, flexíveis e requerem não só aprendizagem, mas, também, autoconsciência.

Com coragem e perseverança, você pode transformar a história da sua vida e carreira em algo verdadeiramente significativo e que valha a pena.

Conte com a Consultoria de Talentos Humanos MRojas para mais informações sobre este tema. 

Entre em contato pelo site e Linkedin ou através do Instagram e Facebook!  

Você está pronto para transformar seu trabalho em algo realmente significativo, acreditando em seu potencial e seguindo com confiança?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#ressignificaçãoprofissional, #jobcrafting, #mudançadecarreira, #engajamento, #autoconhecimento, #felicidadenotrabalho, #satisfaçãoprofissional

 

 

 

 

 

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Feliz Ano Novo!!!

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Projeto de vida e destemor: Boas Festas!

Projeto de vida e destemor: Boas Festas!

Neste texto, exploraremos a importância de cultivar o destemor em todas as esferas da vida, desde as realizações pessoais até os feitos profissionais e como é possível moldar um caminho motivador e repleto de significado.

Como um projeto de vida pode transformar nossa jornada?

A vida é uma jornada repleta de desafios, oportunidades e momentos de reflexão.

Em meio a esse turbilhão de experiências, nada é mais empoderador do que desenvolver um projeto de vida fundamentado no destemor pessoal e profissional.

A coragem e determinação são pilares essenciais para alcançar nossos objetivos e superar obstáculos com graciosidade e êxito.

O projeto de vida é a representação concreta dos nossos sonhos, metas e aspirações.

É como um mapa que guia nossas ações e decisões, nos ajudando a tomar consciências conscientes e alinhadas com nossos objetivos.

O propósito de vida é uma parte essencial do projeto de vida – é aquilo que dá significado e sentido à nossa existência.

Quando descobrimos nosso propósito, conseguimos direcionar nossos esforços para atividades e projetos que sejam alinhados com nossos valores e paixões, trazendo uma sensação de realização e plenitude.

O planejamento pessoal é uma etapa fundamental na construção de um projeto de vida e envolve definir metas específicas, mensuráveis, realizáveis, relevantes e com prazo determinado.

Essas metas nos auxiliam a seguir um caminho claro para conseguir nossos objetivos, deixando que adotemos ações consistentes na direção ao que aspiramos.

Ter um projeto de vida pode transformar nossa jornada de várias maneiras.

Em resumo, um projeto de vida é um guia pessoal que nos ajuda a definir nossos objetivos, encontrar nosso propósito e traçar um caminho para alcançá-los.

Ele transforma nossa jornada ao nos dar clareza, direção e motivação para viver uma vida plena e satisfatória, alinhada com nossos valores e paixões.

No entanto, para que esse projeto ganhe vida e se torne uma realidade palpável, é fundamental cultivar o destemor pessoal.

A importância do destemor para alcançar nossos sonhos

O destemor não significa ausência de medo, mas, sim, a capacidade de agir apesar dele.

É a coragem de enfrentar o desconhecido, abraçar o desafio e persistir diante das incertezas.

Ao nutrir o destemor pessoal, somos capacitados a traçar metas desafiadoras, acreditar em nosso potencial e seguir adiante, mesmo quando o medo nos confronta.

No âmbito profissional, o destemor assume um papel igualmente vital – é preciso cuidar da sua empregabilidade, analisar e planejar sua carreira de forma efetiva.

Em um mundo em constante transformação, é imprescindível ousar e inovar.

A coragem de buscar novos horizontes, experimentar novas abordagens e arriscar o desconhecido pode ser a chave para o progresso e a realização.

O destemor profissional nos impulsiona a vislumbrar oportunidades onde outros enxergam obstáculos, a nos levantar após fracassos e a persistir na busca por nossos objetivos mais ambiciosos.

Construir um projeto de vida e carreira impulsionado pelo destemor requer autenticidade e clareza de propósito.

É necessário olhar para dentro de si, identificar paixões e talentos e definir objetivos realistas e desafiadores.

Dicas para criar e executar um projeto de vida inspirador

É importante reconhecer que o caminho do destemor não é isento de dificuldades.

O fracasso e a adversidade são partes integrantes da jornada em direção ao sucesso.

No entanto, são justamente nesses momentos que o destemor revela seu valor, dando-nos a força necessária para persistir e seguir em frente.

Definir metas é o primeiro passo para criar e executar um projeto de vida inspirador.

Objetivos claros e específicos, lhe darão uma direção clara a seguir.

Além disso, a visualização positiva desempenha um papel fundamental.

Imagine-se alcançando suas metas e visualize os resultados positivos que deseja obter – essa prática ajudará a manter sua motivação alta e acreditar no seu potencial.

No entanto, definir metas e visualizar não são suficientes por si só.

É necessário criar um plano de ação detalhado para atingir cada objetivo estabelecido – divida-os em etapas menores e crie prazos realistas para cada uma delas.

A persistência é outra qualidade essencial para o sucesso do seu projeto de vida.

Enfrente os desafios com determinação, não desista diante das dificuldades e leve em consideração as tendências de trabalho para o próximo ano.

Lembre-se de que os obstáculos fazem parte do caminho, mas, com persistência, você será capaz de superá-los.

Aliás, rodear-se de um círculo de apoio e mentoria pode ser um aspecto fundamental na busca pela realização do projeto de vida e carreira.

Contar com o incentivo de pessoas capacitadas e empáticas, que compartilham de nossa visão e acreditam em nosso potencial, pode fornecer o suporte emocional e estratégico necessário para superar desafios e alcançar patamares ainda mais elevados.

O poder das festas como momentos de celebração e renovação

As festas são momentos mágicos de celebração e renovação em nossas vidas.

Elas nos proporcionam a oportunidade de expressar felicidade, gratidão e esperança pelo ano passado.

É uma chance de compartilhar momentos com pessoas queridas, fortalecer laços afetivos e criar memórias inesquecíveis.

Além disso, as festas, também, nos permitem renovar nossos projetos de vida.

Podemos aproveitar esse tempo para estabelecer novas metas, traçar planos e visualizar um futuro promissor.

Em síntese, o projeto de vida fundamentado no destemor desse período pode ser uma jornada de autodescoberta, crescimento e empoderamento.

Além de pode ser a expressão máxima do significado e propósito individual, é a representação da coragem em sua forma mais pura.

Quando abraçamos o destemor, abrimos as portas para um mundo de possibilidades, onde nossas aspirações mais ambiciosas se tornam tangíveis e nossos sonhos se transformam em conquistas reais.

Que possamos, portanto, ousar, acreditar e agir com destemor, trilhando um caminho de vida e carreira marcado pela superação, realização e inspiração.

Esperamos que este texto possa inspirar e motivar você a desenvolver seu próprio projeto de vida fundamentado no destemor pessoal e profissional.

Lembre-se, a coragem reside em seu íntimo, pronta para ser despertada e moldar o seu destino.

A Consultoria MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) deseja a você “BOAS FESTAS” e UM ANO NOVO REPLETO DE DETERMINAÇÃO E CORAGEM!

Que tal refletir sobre como você quer se reconhecer ao olhar sua fotografia na carteira de identidade neste novo tempo?

 

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#projetodevida, #desenvolvimentopessoal, #carreira, #gestãodepessoas, #coragem

 

 

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Criando um ambiente saudável e produtivo: é hora de um reset?

Criando um ambiente saudável e produtivo: é hora de um reset?

Este artigo explorará os vários aspectos de um ambiente saudável e fornecerá dicas para criar um espaço de trabalho mais produtivo.

A Importância de um Ambiente Saudável e Produtivo

Atualmente, a partir da visão de especialistas, para conseguirmos o bem-estar físico e mental dos colaboradores é relevante criar um ambiente saudável no trabalho, para assim, obtermos maior produtividade e qualidade.

Para proteger os colaboradores contra riscos à saúde e à segurança no ambiente de trabalho, no Brasil, temos os Regulamentos de Saúde, Segurança e Bem-Estar no Local de Trabalho – um conjunto de leis estabelecidas em 1993.

Entretanto, também, temos vários tipos de ambientes de trabalho, então, devemos levar em consideração o tipo de organização, o setor, outras variáveis e as prioridades pessoais de cada profissional.

Para entender melhor essa realidade, analisaremos, a seguir, determinados tipos de ambientes de trabalho e perceber como eles diferem entre si.

 O ambiente tradicional ainda é o mais comum – os funcionários trabalham em uma estrutura física que geralmente inclui estações de trabalho designadas, salas de reuniões e áreas comuns, onde a comunicação e a colaboração ocorrem presencialmente, o que facilita a interação e feedback imediatos.

Também temos o ambiente de trabalho remoto, que ganhou popularidade nos últimos tempos, permitindo que os funcionários trabalhem fora do ambiente tradicional: podem trabalhar de casa, em espaços de coworking ou em outras áreas graças à sua flexibilidade e eliminação de deslocamentos, tendo apoio de ferramentas digitais, como plataformas de gerenciamento de projetos e videoconferências, que facilitam a comunicação e a colaboração.

O trabalho híbrido permite contrabalançar a comodidade do remoto com a cooperação presencial do ambiente tradicional.

Dentro de ambientes abertos, que apresentam um layout sem barreiras físicas, o aumento da comunicação e do compartilhamento de ideias resulta da promoção da interação entre os membros da equipe, mas, a necessidade de privacidade e as distrações potenciais em configurações de ambiente aberto merecem atenção.

Entretanto, em ambientes de trabalho virtuais, que funcionam totalmente online, as equipes colaboram virtualmente por meio de várias ferramentas digitais, como software de gerenciamento de projetos e plataformas de mensagens instantâneas, sendo que a flexibilidade em termos de localização, permite que as empresas trabalhem com talentos de várias áreas geográficas nacionais e internacionais. 

Contudo, em um ambiente de trabalho criativo – projetado para promover inovação, inspiração e pensamento fora da caixa – geralmente, são oferecidos espaços abertos, lounges confortáveis e locais onde as pessoas podem se reunir e trabalhar juntas em ambientes com decoração e comodidades únicas, para incentivar a criatividade.

Por fim, ambientes de trabalho colaborativo priorizam o trabalho em equipe e a cooperação, buscando incluir locais destinados ao trabalho em grupo, como salas de conferência e estações de trabalho colaborativas, facilitadas por ferramentas e métodos de comunicação.

Esses diferentes tipos de espaços de trabalho exigem lidar com alguns desafios na criação de um ambiente saudável.

A cultura organizacional e os líderes desempenham um papel fundamental nesse caminho para promover valores como respeito, colaboração, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, assim como, incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional.

Com certeza mudar a cultura organizacional pode ser um desafio, pois, vai requerer o envolvimento e a participação de todos.

A necessidade de uma reinicialização: por que agora é o momento ideal

A necessidade de uma reinicialização se tornou evidente diante dos desafios enfrentados pelas empresas e pelo mundo todo após a pandemia de COVID-19.

Daqui por diante, gestores e colaboradores, ao trabalharem em conjunto repensando práticas saudáveis nas organizações, podem criar uma cultura que beneficie todos.

A Organização Mundial da Saúde, acredita que em um ambiente de trabalho saudável acontece abundância de condições promotoras de saúde, e não, apenas, uma ausência de condições nocivas.

Para alcançar esse ambiente, algumas práticas, estão sendo utilizadas pelas empresas. Se faz necessário uma cultura de comunicação aberta para construir confiança; ter metas claras e alcançáveis para criar um ambiente produtivo e pode-se incluir nesse espaço, a flexibilidade no horário de trabalho, políticas de licença parental e programas de bem-estar.

Oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para os colaboradores é fundamental – promover a colaboração e o trabalho em equipe pode ser feito por meio de atividades de team building, reuniões regulares e incentivos para compartilhar conhecimento e experiências.

Essas são apenas algumas transformações que podem ser necessárias para reiniciar e criar um ambiente saudável.

Mas, é fundamental adaptar essas modificações conforme as necessidades peculiares de cada empresa.

Dicas para promover um ambiente produtivo e engajado

Relatório sobre engajamento de funcionários da Gallup em 142 países, revelou que o Brasil precisa apoiar o engajamento de funcionários, pois, o crescimento, outrora rápido, se reduziu consideravelmente, o que é preocupante.

Ter um ambiente de trabalho saudável se torna essencial para reverter esse quadro promovendo engajamento e produtividade.

Isso resultará em melhor saúde e bem-estar, produtividade e desempenho, imagem corporativa melhorada, maior satisfação no trabalho, maior desenvolvimento do trabalho e oportunidades de aprendizagem, maior moral dos funcionários e menor absenteísmo.

Promover um ambiente produtivo, feliz e engajado envolve, além das práticas e estratégias delimitadas anteriormente, que gestores sejam exemplo de engajamento e produtividade, motivando seus colaboradores.

Além disso, é importante oferecer feedback construtivo e reconhecimento aos colaboradores, para que se sintam valorizados e motivados.

Para a mudança na cultura do local de trabalho, os colaboradores devem participar do processo de tomada de decisão em um ambiente calmante, que promova a produtividade.

Pesquisas cegas podem ser uma ferramenta útil para encontrar vieses problemáticos no local de trabalho, afinal, não existindo identificação na pesquisa, os colaboradores podem se sentir mais confortáveis em oferecer feedback sobre suas experiências.

Por fim, se você está interessado em melhorar seu local de trabalho e descobrir como criar um ambiente saudável e produtivo com soluções customizadas de gestão de pessoas que conectam empresas aos melhores talentos – contate o site e o Linkedin ou entre em contato com a Consultoria MRojas Talentos Humanos para saber mais.

Você está procurando maneiras de melhorar o bem-estar e a produtividade no seu ambiente de trabalho?

Eliana Ozores – Ma. em Comunicação – ECA/USP

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Felicidade Corporativa é Possível?

Felicidade Corporativa é Possível?

Descubra como cultivar um ambiente de trabalho feliz e produtivo, que pode levar a uma maior produtividade e satisfação dos colaboradores.

A importância da felicidade no ambiente corporativo

As empresas estão percebendo que a felicidade dos colaboradores não é apenas uma questão de bem-estar individual, mas, também, um fator crucial para o sucesso e a produtividade organizacional.

Estudos mostram que um ambiente de trabalho feliz e saudável pode levar a uma maior produtividade, satisfação dos funcionários e retenção de talentos.

Além disso, empresas que investem em felicidade corporativa geralmente têm uma cultura organizacional mais forte e uma equipe mais engajada.

As organizações estão descobrindo que felicidade corporativa pode ter impactos positivos no desempenho financeiro da empresa, também.

Os benefícios de promover a felicidade nas empresas

As empresas podem obter vários benefícios ao investir na felicidade corporativa, tais como:

. melhorar o clima organizacional: colaboradores mais felizes tendem a ser mais engajados e produtivos, o que resulta em um ambiente de trabalho mais encorajador e colaborativo;

. reduzir turnover: colaboradores satisfeitos e motivados permanecem por mais tempo na empresa, o que reduz os custos de contratação e treinamento;

. aumentar a criatividade e inovação: ambientes de trabalho felizes, tornam os colaboradores mais propensos a desenvolver novas ideias e soluções;

. melhorar a imagem da empresa: empresas que se concentram na felicidade de seus colaboradores são percebidas como mais compassivas e preocupadas com o bem-estar, o que pode atrair talentos e clientes.

. reduzir absenteísmo: colaboradores felizes tendem a faltar menos ao trabalho, reduzindo custos com ausências e aumentando a produtividade da equipe.

Deste modo, investir em felicidade corporativa pode trazer múltiplas benfeitorias para as empresas, além de cooperar para a satisfação e bem-estar dos colaboradores.

Táticas para gerar uma cultura de felicidade corporativa

A felicidade traz o sucesso, conforme o psicólogo americano Shawn Achor no seu livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”.

Nesse sentido, é importante implementar estratégias empresariais que promovam a felicidade, uma delas é focar o reconhecimento profissional e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Uma das estratégias mais eficazes é valorizar e reconhecer as conquistas dos colaboradores.

Isso pode ser feito por meio de programas de reconhecimento, premiações ou simplesmente expressando gratidão pelo trabalho realizado.

A flexibilidade de horários ou dias de home office podem ajudar a promover um equilíbrio saudável na vida dos colaboradores.

Uma comunicação clara pode erguer um ambiente de confiança e colaboração e isso passa pelo investimento na comunicação interna, informando sobre as decisões, objetivos e conquistas da empresa.

Estabelecer um ambiente diversificado e inclusivo, valorizar ideias, culturas e experiências diferentes, contribui para a criação de um clima organizacional criativo, estimulante e inovador.

Quando os colaboradores se sentem respeitados e acolhidos, independentemente de sua origem, orientação sexual ou gênero, as empresas aumentam o seu engajamento e criam um ambiente mais positivo, além de produtivo, promovendo uma cultura de felicidade corporativa.

O papel dos líderes na construção do ambiente corporativo feliz

A liderança desempenha um papel fundamental na construção de um ambiente corporativo feliz e produtivo, portanto, é importante conhecermos seu mindset.

Líderes inspiradores têm a capacidade de motivar seus colaboradores, promovendo uma cultura de positividade e engajamento.

Uma liderança positiva é capaz de estabelecer uma comunicação efetiva com a equipe, ouvindo ativamente as necessidades e preocupações dos colaboradores.

Isso cria um senso de pertencimento e confiança, permitindo que todos se sintam valorizados e respeitados.

Ao incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, os líderes criam um ambiente em que todos se sentem motivados a alcançar seu pleno potencial.

Eles reconhecem as conquistas individuais e coletivas, celebrando o sucesso em conjunto.

Ferramentas e práticas para medir o nível de felicidade no trabalho

As pessoas procuram significado e propósito, bons relacionamentos e um ambiente que lhes proporcione felicidade, de acordo com Tal Ben-Shahar, especialista em Psicologia Positiva e criador do curso mais popular da história de Harvard, intitulado “Psicologia da Liderança”, que tinha por foco a busca pela realização pessoal.

Nesse sentido, podemos afirmar que cultura e clima organizacional, além da qualidade das interações humanas, são indicadores decisivos ao avaliar a felicidade em uma organização e devem ser vistos como um investimento valioso a ser priorizado pelas organizações comprometidas com o sucesso sustentável.

A pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta que permite coletar informações valiosas sobre a satisfação dos colaboradores.

Além disso, é importante estabelecer indicadores de felicidade corporativa, como taxas de rotatividade, absenteísmo e engajamento dos colaboradores e eles podem ser monitorados regularmente para identificar possíveis problemas e implementar ações corretivas.

Por outro lado, as empresas podem identificar áreas de melhoria e promover mudanças positivas no ambiente de trabalho, a partir do feedback dos colaboradores.

Realizar pesquisas de satisfação periódicas para avaliar o nível de contentamento dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho, relacionamento com colegas, oportunidades de crescimento, entre outros aspectos, deve ser implementado.

A produtividade dos colaboradores pode ser um indicador indireto da felicidade corporativa, afinal, eles estando satisfeitos, tendem a ser mais produtivos no trabalho.

Por fim, o feedback dos clientes pode refletir a felicidade corporativa, pois, pessoas felizes geralmente proporcionam um melhor atendimento e satisfação aos clientes.

Invista na felicidade corporativa para colher benefícios duradouros

Cultivar um ambiente de trabalho feliz e produtivo requer um esforço conjunto por parte das empresas.

É importante ressaltar que a felicidade corporativa não é o único fator que influencia o desempenho financeiro de uma empresa, também, cumprem um papel importante a estratégia de negócios, a qualidade do produto ou serviço, a concorrência de mercado e uma gestão eficaz.

A Consultoria MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) pode ser uma boa parceria para apoiar você e/ou as ações da sua empresa no bem-estar dos seus colaboradores.

Então, para mais dicas, navegue pelas publicações da empresa nas redes sociais (Linkedin) para ter acesso a conteúdo sobre clima organizacional e desenvolvimento profissional.

O que achou do conceito da Felicidade Corporativa? Quer promovê-la na sua empresa?

Eliana Ozores – Ma. em Comunicação – ECA/USP

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O impacto da síndrome do pensamento acelerado nos modelos de trabalho

O impacto da síndrome do pensamento acelerado nos modelos de trabalho

Compartilharemos algumas sugestões para lidar com a síndrome do pensamento acelerado, afinal, ela pode criar conflitos significativos em qualquer modelo de trabalho, sendo essencial superar seus efeitos.

   

Compreendendo a síndrome do pensamento acelerado e seus efeitos no trabalho

A síndrome do pensamento acelerado (SPA) é um fenômeno que pode afetar nossa forma de trabalhar e nossa saúde mental

Esta síndrome se refere a uma aceleração excessiva dos pensamentos, que muitas vezes causa inquietação e urgência, dificultando conservar foco e priorizar tarefas.

Nesse sentido, a produtividade pode ser prejudicada a fim de acompanhar o ritmo acelerado dos pensamentos.

A síndrome do pensamento acelerado, também, tem impacto nos modelos de trabalho. 

As empresas, dentro do possível, devem adaptar-se e oferecer contratos de trabalho flexíveis que acomodem diversos estilos de pensamento.

Esta síndrome, também, pode afetar a saúde mental no local de trabalho, podendo ter um impacto profundo porque a aceleração implacável dos pensamentos pode causar esgotamento, o que afeta o bem-estar geral e a satisfação profissional.

Os sinais e sintomas da síndrome do pensamento acelerado a serem observados no indivíduo e no local de trabalho

A síndrome do pensamento acelerado, caracterizada por um fluxo constante e veloz de pensamentos, tem como principais sintomas:

. dificuldade para dormir ou insônia;

. sensação de sobrecarga mental;

. irritabilidade e impaciência;

. ansiedade e estresse;

. preocupação excessiva com o futuro;

. dificuldade em se concentrar em uma tarefa por muito tempo;

. pensamentos obsessivos ou repetitivos

. dificuldade em relaxar ou desacelerar os pensamentos;

É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por diversos fatores, não apenas pela síndrome do pensamento acelerado.

O psiquiatra Augusto Cury assegura em seu livro – “Ansiedade” – que a SPA pode ser desmembrada em seis estágios, então, se você está enfrentando esses problemas, é recomendado buscar ajuda profissional para identificar a causa e receber o tratamento adequado.

No contexto do trabalho, essa síndrome pode afetar a saúde mental dos trabalhadores em um cenário de trabalho que tanto pode ser presencial, híbrido ou home-office.

A pressão por resultados, má distribuição de tarefas e a necessidade de estar sempre disponível podem levar a uma sobrecarga de trabalho e do estresse, o que pode desencadear a síndrome do pensamento acelerado.

A falta de clareza sobre as expectativas e a dificuldade em separar o tempo de trabalho do tempo de descanso, também, podem contribuir para o desenvolvimento dessa síndrome.

Por outra perspectiva, no home-office, a falta de contato social e a dificuldade em estabelecer limites entre trabalho e vida pessoal podem ser fatores que contribuem para o surgimento da síndrome do pensamento acelerado.

Os efeitos da síndrome do pensamento acelerado nos modelos de trabalho e na produtividade

A síndrome do pensamento acelerado é uma condição que afeta a saúde mental e pode estar relacionada à superabundância de informações e estímulos que recebemos todos os dias.

É importante lembrar que cada pessoa é única e responde de maneira diferente a cada modo de trabalho.

Por meio de um modelo de trabalho híbrido, pode-se diminuir a sobrecarga de informações e estímulos, afinal, combinar momentos presenciais e remotos, em muitos casos, ajuda a reduzir os sintomas da síndrome.

Esse modelo de trabalho pode trazer maior flexibilidade e autonomia, permitindo maior controle sobre o trabalho diário e melhor organização de tempo.

O modelo de trabalho home-office pode ter efeitos positivos e negativos na síndrome do pensamento acelerado, dependendo de como se trabalha.

Por um lado, trabalhar a partir de casa se o ambiente for mais calmo e confortável, sem as distrações e o estresse de um local de trabalho tradicional, pode ajudar a reduzir a ansiedade e a carga mental.

Sob outra perspectiva, trabalhar em casa dificulta estabelecer limites claros entre a vida pessoal e profissional, aumentar a carga mental, a sensação de sobrecarga, bem como, a pouca interação social e o isolamento podem acentuar os sintomas dessa síndrome.

Ambientes de trabalho presenciais podem ser estressantes e exigentes, sendo que a percepção de cansaço e exaustão, pode ser aumentada pelo deslocamento e a pouca flexibilidade do ambiente e por consequência, pode aumentar a sobrecarga mental e física.

Em alguns casos, as interações diárias e sociais no local de trabalho podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse, proporcionando uma sensação de normalidade e estabilidade.

Estratégias para superar a síndrome do pensamento acelerado e otimizar modelos de trabalho

Seguem algumas ações que as empresas podem fazer para ajudar os colaboradores com este transtorno:

. incentivar o diálogo aberto, criando um ambiente de trabalho saudável onde os colaboradores possam partilhar experiências e procurar apoio;

. verificar se as atividades estão condizentes com a capacidade do colaborador – fazer um estudo sobre distribuição de tarefas;

. ministrar treinamentos e workshops sobre técnicas de gestão de tempo e produtividade;

. incentivar a atividade física e a meditação, que podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade;

. fornecer recursos tecnológicos, como software de organização de tarefas e agendas eletrônicas, para auxiliar no gerenciamento do tempo e das atividades;

. flexibilizar o horário de trabalho, oferecer opções de trabalho remoto ou híbrido, dando mais autonomia aos colaboradores e adaptando o ambiente de trabalho às suas necessidades individuais.

As organizações, ao perceberem sinais de estresse e ansiedade de seus colaboradores, devem incentivar a procura da ajuda profissional, quando necessário.

Cada indivíduo tem uma maneira diferente de lidar com a síndrome do pensamento acelerado, é essencial distinguir as melhores estratégias para cada circunstância peculiar.

Ao se promover um ambiente de trabalho favorável, os colaboradores podem conduzir melhor os seus pensamentos, atenuando assim, o impacto negativo da SPA na sua produtividade e saúde mental.

A importância de sistemas de apoio para colaboradores afetados pela síndrome do pensamento acelerado

Dentre os tratamentos da SPA pode incluir terapia, medicação, mudanças no estilo de vida e técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, bem como, a adoção de hábitos saudáveis, a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação balanceada e dormir bem.

Outras táticas para administrar esta síndrome são:

. estabelecer prioridades e metas diárias, para evitar a sensação de sobrecarga e manter o foco nas tarefas mais importantes;

. fazer pausas regulares durante o trabalho, para descansar a mente e evitar o esgotamento mental;

. evitar distrações, como redes sociais e notificações de celular, que podem interromper o fluxo de trabalho e aumentar a sensação de ansiedade;

Quanto ao modelo de trabalho, é importante estabelecer horários definidos para o trabalho e para o descanso, independentemente se é presencial, híbrido ou home-office.

Caso queira ter acesso a outras soluções na área de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, consulte o site e o Linkedin ou entre em contato com a Consultoria MRojas Talentos Humanos.

Aliás, você considera que para abraçar a mudança de modelos de trabalho e criar resiliência em relação à síndrome do pensamento acelerado, é importante adotar uma atitude flexível e adaptável?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#síndromedopensamentoacelerado, #modelosdetrabalho, #gestãodepessoas, #saudemental, #resiliência, #bem-estar.

 

 

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Demissão online ou remota: como não perder o controle das emoções

Demissão online ou remota: como não perder o controle das emoções

Vamos refletir sobre como lidar com uma demissão remota ou online e como se preparar para esse momento, que às vezes pode ser tenso e frágil.     

Demissão remota é um momento difícil para qualquer pessoa

A demissão remota, também conhecida como demissão virtual, ocorre quando um colaborador é demitido sem que haja um contato presencial com o empregador ou com a área de gestão de pessoas.

Essa demissão pode ser uma situação desafiadora, tanto para o colaborador, quanto para o gestor e é uma realidade cada vez mais presente no mundo do trabalho.

Reflexo do aumento do trabalho remoto, as organizações enfrentam desafios históricos: um cenário competitivo de talentos, uma força de trabalho exausta pós-pandemia e pressão para controlar custos.

Lidar com as questões emocionais dessa situação é fundamental para garantir uma demissão humanizada e respeitosa.

Muitas vezes, o profissional, atualmente, não tem a oportunidade de se despedir dos colegas de trabalho, o que pode dificultar o processo de aceitação e luto.

Além disso, a demissão online ou remota pode gerar sentimentos de falta de consideração, isolamento ou abandono, insegurança financeira , baixa autoestima, sentimento de fracasso, especialmente, se o colaborador se identificava muito com a empresa ou às tarefas que realizava ou estava há muitos anos trabalhando na organização e, por fim, ansiedade e incerteza em relação ao futuro, pois, a demissão pode ter sido inesperada e sem aviso.

Questões legais, emocionais e tecnológicas envolvidas na demissão remota à distância

É importante que os gestores sejam claros e transparentes ao comunicar a demissão aos colaboradores, explicando os motivos ligados à situação, seja em uma demissão presencial ou virtual.  

A sugestão na demissão virtual  é que sejam utilizadas ferramentas de comunicação que permitam uma conversa em tempo real, para que o funcionário possa fazer perguntas e receber esclarecimentos sobre a decisão e, assim, ir além da demissão por escrito através do WhatsApp ou e-mail, sem qualquer argumentação.

O gestor deve se certificar de fornecer orientações claras sobre como acessar as reuniões virtuais ou plataformas utilizadas durante o processo.

Outro desafio enfrentado na demissão remota são os aspectos tecnológicos.

Garantir que a comunicação ocorra sem problemas técnicos é fundamental para evitar aumentar o estresse da situação.

As questões de saúde mental, também, devem ser consideradas durante esse período delicado.

A demissão pode causar estresse, ansiedade e até mesmo depressão nos colaboradores afetados, por isso, é importante oferecer recursos de suporte emocional.

Em resumo, lidar com as questões emocionais da demissão remota envolve uma comunicação clara e empática, cuidados com a saúde mental dos colaboradores afetados e soluções tecnológicas adequadas para facilitar o processo.

Existem  três reações , que normalmente aparecem, para as quais os gestores necessitam se preparar numa entrevista de desligamento profissional: um profissional controlado (parece circunspeto e não fala muito) ou emocional (chora ou mostra raiva) ou negociador (tentará negociar compromissos).

É importante ter em mente que, independentemente da razão pela qual o colaborador foi demitido, a tratativa deve ser humanizada e ele tem direito à compensação rescisória prevista na legislação trabalhista

Os gestores devem levar em consideração as leis trabalhistas locais, nacionais e internacionais (se for o caso), bem como, as leis sobre rescisão de contratos, pagamento de salários e benefícios e a proteção contra discriminação e assédio no local de trabalho.

Por outro lado, o gestor deve garantir que todos os documentos e comunicações relacionados à demissão sejam claros e precisos para evitar possíveis processos judiciais para a empresa.

O gestor deve garantir que a transição seja a menos traumática e a mais respeitosa para todos, incluindo os colaboradores que ainda estão trabalhando na organização. 

As pessoas dentro da organização se sentem inseguras porque as notícias de rescisões se espalham rapidamente.

 O gestor deve conversar com a equipe para evitar que isso tenha um efeito negativo no  desempenho da equipe.

Aceitar a demissão é o primeiro passo

Hoje temos novas tendências de trabalho, sendo que, os motivos para uma demissão sem justa causa por parte da empresa, pode incluir corte de custos, reestruturação da empresa, desempenho insuficiente, falta de adaptação à cultura da empresa, problemas de relacionamento , encerramento de serviços individuais, informatização das atividades, venda da empresa, encerramento da operação no País, enfim a listagem é  imensa.

Como podemos observar acima, é importante entender que a demissão nem sempre é um reflexo de habilidades ou competências do profissional.

Portanto, permita-se experimentar suas emoções para aceitar a situação – você pode se sentir triste, bravo ou ansioso, mas, não tente reprimir suas emoções, pois, isso só tornará o processo mais difícil.

As consequências emocionais para os colaboradores demitidos remotamente podem ser diversas e variam de acordo com cada indivíduo, sendo que, é recorrente que os sentimentos sejam potencializados.

Cuidar de si é parte da demissão humanizada

O profissional nessa situação, deve manter uma boa saúde mental, se alimentar de forma saudável e dedicar um tempo a atividades que o ajudem a evitar pensamentos negativos.

Deve se auto avaliar com base na sua experiência de desligamento e descobrir quais caminhos irá seguir incluindo aspectos de desenvolvimento pessoal e profissional.

Atualmente, as soft skills são tão ou mais importantes do que as habilidades técnicas, ou seja, se comunicar bem, ouvir atentamente, saber lidar com várias situações e pessoas são algumas  das habilidades consideradas essenciais na busca de nova colocação.

Aproveite o momento para revisar e atualizar seu currículo, destacando suas habilidades, realizações e experiências mais relevantes para a comunidade. 

Inclua projetos e certificações recentes que possam aumentar o valor da sua candidatura.

Se você tem boa experiência profissional, foque nas conquistas internas que você teve, projetos entregues, integrações com outras áreas e use métricas que comprovem seu sucesso.

Focar no futuro será auspicioso

Após uma avaliação de habilidades e interesses, é fundamental estabelecer metas e objetivos para sua carreira, lembrando que a pesquisa sobre tendências e mercado de trabalho, também, é importante.

Existem diversas opções disponíveis para ajudar profissionais demitidos a encontrar novas oportunidades de emprego. Dentre elas destacamos:

Redes de contatos: hoje é uma das ferramentas mais poderosas, entre em contato com amigos, familiares, colegas e  amplie o seu networking.

Sites de emprego:  são vários no mercado – busque, cadastre seu currículo e entre nas plataformas diariamente.

Agências de recrutamento e consultorias : é uma fonte de extrema valia, procure aquelas  que estão aderentes ao seu perfil profissional.

Cursos, treinamentos e educação continuada: podem ajudá-lo a se destacar no mercado de trabalho e aumentar suas chances de conseguir uma nova oportunidade.

Lembre-se que é um momento passageiro

Lidar com a demissão normalmente é um momento doloroso e difícil –  seja ele presencial,  online ou remoto, mas, enquanto processo transitório pode ser uma oportunidade que se abre em nossa trajetória de vida.

Além do que foi mencionado anteriormente, aqui vão mais algumas dicas finais para o profissional que está passando por uma demissão:

Não se compare a outras pessoas: essa comparação só vai piorar a situação, pois, cada pessoa é única .

Peça ajuda: não tenha medo, nem vergonha, de pedir ajuda a amigos, familiares ou profissionais, uma vez que, o apoio de outras pessoas pode ser fundamental para superar essa fase.

Cuide de sua empregabilidade, a saúde física e mental neste momento fará a diferença.

Indico conhecer as soluções de Gestão de Pessoas no site da Consultoria MRojas Talentos Humanos www.mrojas.com.br e/ou nas suas redes sociais: FacebookInstagram, LinkedinWhatsApp, pois, ela apoia profissionais a encontrarem novas oportunidades de emprego.

Você acredita que poderá superar a demissão, seja ela presencial, online ou remota e seguir em frente com sua carreira?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#demissãohumanizada, #desenvolvimentopessoal, #comunicação, #saúdemental, #desafiostecnológicos

 

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Desafios e habilidades dos gestores quando a Inteligência Artificial toma decisões inadequadas

Desafios e habilidades dos gestores quando a Inteligência Artificial toma decisões inadequadas

A inteligência artificial (IA) traz transformações empresariais nunca vistas, exigindo novas habilidades dos gestores, melhores práticas na gestão, além de educação continuada.

    

O papel que a Inteligência Artificial (IA) desempenha na tomada de decisões empresariais

A resolução de problemas, a tomada de decisões e o reconhecimento de padrões são empreitadas que, normalmente, exigem inteligência humana, mas, que são passíveis de terem ajuda da IA. 

Os gestores, por outro lado, planejam, organizam, lideram e controlam – pessoas, dinheiro e tempo – para atingir metas específicas, sendo que, podem ser ajudados, também, pela IA, de modo a otimizar e automatizar esses processos, tornando-os mais precisos e eficientes. 

O “Índice Anual de Tendências de Trabalho de 2023” (Microsoft) afirma que no futuro, trabalhar com Inteligência Artificial (IA) será tão comum quanto trabalhar com a internet e os profissionais deverão adquirir e aperfeiçoar novas habilidades. 

A IA (Inteligência Artificial) é limitada em relação à precisão das informações por diversos motivos

É fundamental lembrar que a IA é apenas uma ferramenta e, portanto, deve ser usada com cautela.

É imprescindível avaliar a exatidão das informações disponibilizadas pela IA e considerar outras fontes de informação antes de tomar uma decisão.

Dentre as suas principais limitações, neste momento, destacamos:

. dados insuficientes ou imprecisos: IA depende de dados para aprender e tomar decisões e se os dados forem insuficientes ou imprecisos, as suas decisões, também, não serão confiáveis;

. viés nos dados: se os dados utilizados para treinar a IA forem tendenciosos, ela, também, será parcial, podendo levar a decisões injustas ou discriminatórias;

. mudanças no ambiente: IA é projetada para trabalhar em um ambiente específico e se ele mudar, ela pode não ser capaz de tomar decisões adequadas;

. falta de compreensão do contexto: IA pode não ser capaz de entender o todo em que está operando, levando a decisões duvidosas ou impróprias;

. limitações técnicas: IA continua em desenvolvimento e há limitações técnicas que afetam sua precisão, sendo que à medida que a tecnologia avança, esses limites tendem a diminuir.

Por fim, é importante envolver especialistas humanos no processo de tomada de decisão da IA, pois, eles trazem conhecimento contextual, intuição e ética que podem complementar as habilidades das máquinas.

Melhores práticas para lidar com os desafios nas tomadas de decisão da IA

A eficácia e a confiabilidade desses sistemas dependem de melhores práticas e soluções para os problemas de tomada de decisão da IA. 

É essencial entender que a IA, mesmo supervisionada e monitorada por seres humanos, é planificada para tomar decisões fundamentadas em dados e algoritmos

Uma das melhores práticas é criar uma estrutura clara para a gestão da IA que especifique tarefas, procedimentos de revisão e mecanismos de prestação de contas.

Isso ajuda a garantir que as decisões tomadas pela IA sejam éticas, transparentes e alinhadas com os objetivos da organização.

Além disso, é importante investir na qualidade dos dados utilizados pela IA, com o intuito de não usar dados tendenciosos, que podem levar a resultados injustos.

Portanto, é necessário implementar medidas potentes para limpeza, validação e diversidade de dados para minimizar riscos.

Outra solução é realizar testes rigorosos da IA antes da implementação em larga escala.

Isso envolve verificar se o sistema está tomando decisões corretas e justas em diferentes cenários e contextos.

A realização de auditorias regulares, também, ajuda a identificar possíveis falhas ou viés nos algoritmos.

Por fim, é crucial promover a transparência nas tomadas de decisão da IA.

Os indivíduos devem ter acesso sobre quais critérios são levados em consideração, para poderem contestar ou solicitar revisões quando necessário, sobre as informações do processo de tomada de decisões da IA.

Ao aceitar essas soluções e melhores práticas, é plausível avalizar que a IA tome decisões garantidas, éticas e atreladas com os interesses das pessoas e organizações.

Como as habilidades dos gestores estão sendo impactadas pela IA?

O papel dos gestores nas empresas e a maneira como pensam como líderes (mindset) está mudando com o desenvolvimento da IA.

As empresas precisam de novas habilidades para lidar com as mudanças causadas pela IA.

Uma das principais habilidades que os gestores carecem desenvolver é a aptidão de trabalhar com dados.

Os gestores precisam melhorar suas habilidades em análise e interpretação de dados para fazer escolhas inteligentes com a IA. 

Os gestores, também, devem adquirir maiores habilidades de liderança e aperfeiçoar a gestão de pessoas.

As empresas estão se tornando mais automatizadas com a IA, o que significa que os gestores precisam mais do que nunca, usar suas habilidades para comunicar, trabalhar juntos e liderar equipes.

A capacidade de adaptação, outra habilidade crucial, requer flexibilidade, resolução de problemas e pensamento crítico.

Por fim, com base em suas habilidades em estratégia e visão de negócios, os gestores devem saber como a IA afeta os negócios para poderem tomar decisões inteligentes sobre como implementá-la em suas empresas.

Para afiançar o sucesso no futuro de suas organizações, os gestores devem estar dispostos a aprender e se adaptar às mudanças trazidas pela IA.

Acima de tudo, os gestores devem monitorar cuidadosamente a IA para garantir que ela seja usada de forma ética, responsável, precisa e eficaz ao tomar decisões.

Eles, também, devem entender as questões relacionadas à justiça, transparência, privacidade e responsabilidade ao usá-la.

Como os gestores serão impactados por mudanças no mercado de trabalho em termos de qualificação e desenvolvimento de carreira?

O documento “O Futuro dos Empregos 2023” prevê que habilidades como inteligência emocional, pensamento crítico e criatividade serão cada vez mais solicitadas, enquanto carreiras que exigem habilidades técnicas especializadas podem cada vez mais serem automatizadas.

Portanto, os profissionais devem se adaptar às novas demandas do mercado, mantendo-se atualizados e melhorando suas habilidades. 

A capacidade de adquirir rapidamente novas habilidades e a educação continuada serão cada vez mais importantes. 

O relatório, também, previne que haverá mais foco em trabalhos remotos e flexíveis, o que pode dar aos profissionais mais controle sobre suas vidas pessoais e profissionais. 

Mas isso também exigirá habilidades de interação e cooperação virtual. 

Visite o site da consultoria MRojas Talentos Humanos (www.mrojas.com.br) para informações adicionais sobre desenvolvimento de lideranças.

Você acredita que as pessoas que conseguirem lidar com essas mudanças terão mais chances de ter sucesso em suas carreiras nos próximos anos?

 

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#IA,#emprendedorismo,#qualificação,#tomadadedecisão,#gestãodepessoas

 

 

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Por que a inteligência emocional é uma competência altamente valorizada nas empresas atuais?

Por que a inteligência emocional é uma competência altamente valorizada nas empresas atuais?

Vamos explorar os motivos pelos quais as empresas estão julgando a inteligência emocional imprescindível, no recrutamento e na cultura do local de trabalho.

O poder da inteligência emocional: como ela pode transformar uma carreira

Nos últimos anos, temos visto uma mudança significativa nas exigências das empresas em relação às habilidades dos seus colaboradores.

Elas estão buscando maior engajamento dos seus colaboradores, mas, trazendo muito estresse, conforme alerta a pesquisa do Instituto Gallup sobre Estado do Ambiente de Trabalho Global” .

Antes, o conhecimento técnico era o fator mais importante na hora de contratar alguém, mas hoje em dia, a inteligência emocional tem se tornado uma soft skill cada vez mais valorizada.

Mas por que isso está acontecendo?

As empresas tem percebido cada vez mais que trabalhar com pessoas emocionalmente inteligentes melhora o ambiente de trabalho, aumenta a produtividade e a satisfação dos colaboradores, além de contribuir com soluções alternativas de trabalho e proposta de inovações.

Desta forma as soft skills são habilidades comportamentais que complementam as qualificações e empregabilidade de qualquer profissional.

Algumas das soft skills mais importantes incluem a comunicação, o trabalho em equipe, a liderança e a resolução de conflitos.

E por fim, uma das formas pelas quais a inteligência emocional pode ser aplicada nas empresas é através do desenvolvimento dessas soft skills e tudo isso pode alavancar sua carreira.

A importância da inteligência na liderança e gestão de equipes

O quociente emocional (QE) tem se mostrado mais importante do que o quociente de inteligência (QI) como preditor de progresso na carreira.

O psicólogo Daniel Goleman, da Universidade de Harvard, respeitado como o pai da Inteligência Emocional no mundo, alerta que administrar as emoções é essencial para o desenvolvimento de uma pessoa.

Inteligência emocional envolve a capacidade de reconhecer e gerenciar nossas próprias emoções, bem como a capacidade de compreender e lidar com as emoções dos outros.

A QE é definida por quatro características principais: autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gestão de relacionamento.

Ser capaz de rotular emoções, controlar emoções durante situações estressantes, entender como outra pessoa se sente sem que ela diga em palavras e comunicar-se efetivamente são habilidades essenciais da QE.

Uma comunicação eficaz pode melhorar a colaboração entre as equipes, aumentar a produtividade e reduzir os conflitos, podendo ser aplicada em todas as esferas, inclusive nas empresas, através do desenvolvimento pessoal.

A inteligência emocional auxilia no aprimoramento de uma comunicação mais eficaz, permitindo que as pessoas sejam mais conscientes das próprias emoções e dos outros, isso pode evitar mal-entendidos e conflitos desnecessários junto a todos.

A liderança eficaz é fundamental, pois, permite que as pessoas sejam mais conscientes emocionalmente ao lidar com o time.  

O trabalho em equipe, ou seja, quando os colaboradores são capazes de gerenciar seu processo emocional e compreender os outros, eles tendem a ter relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios com seus colegas de trabalho.

Isso tudo, junto e misturado, pode levar a uma maior satisfação no trabalho e uma redução do estresse.

Inteligência Emocional no recrutamento e cultura organizacional

Hoje em dia, é aceitável mapear a inteligência emocional por meio de instrumentos de avaliação comportamental.

Empresas de recrutamento e seleção podem ajudar a identificar candidatos com inteligência emocional por meio de avaliações, para análise de perfil comportamental.

Treinamentos de inteligência emocional, também, podem ser oferecidos para desenvolver essa habilidade nos colaboradores.

Aliás, pensando também no aspecto de desenvolvimento pessoal em todas as esferas, cabe investir em atividades como assessment, coaching, terapia ou eventos, que incitem o autoconhecimento.

Além de contribuir na contratação, a inteligência emocional e a cultura são fatores importantes para a retenção de colaboradores, bem como, de um ambiente de trabalho saudável e positivo.

Nesse sentido, a aquisição de talentos é fruto do processo de atrair, identificar e contratar candidatos com habilidades e experiências relevantes para a empresa.

Ter colaboradores com alta inteligência emocional traz diversos benefícios para a empresa, tais como:

. maior produtividade: colaboradores com alta inteligência emocional são mais produtivos, pois, são capazes de gerenciar melhor suas emoções e focar nas tarefas que precisam ser realizadas;

. melhoria no clima organizacional: pessoas com alta inteligência emocional são capazes de lidar melhor com conflitos e trabalhar em equipe, o que melhora o clima organizacional da empresa.

Como desenvolver a inteligência emocional

Agora que entendemos a importância da inteligência emocional no ambiente de trabalho, vamos entender por que ela, na maioria das empresas, está sendo mais valorizada do que o conhecimento técnico.

A resposta é simples: o conhecimento técnico pode ser aprendido, mas a inteligência emocional é uma habilidade mais difícil de ser ensinada.

Além disso, pessoas com alta inteligência emocional são capazes de aprender novas habilidades técnicas com mais facilidade, pois, têm maior capacidade de lidar com desafios e frustrações.

Portanto, a inteligência emocional é essencial para alcançar altos níveis de satisfação e reconhecimento profissional.

Ela é considerada uma das habilidades mais requisitada nos próximos anos, conforme artigo da Forbes.

Se você está se perguntando como desenvolver sua inteligência emocional para se tornar um colaborador mais valorizado pelas empresas, aqui vão algumas dicas:

. desenvolva a autoconsciência: fique atento às suas emoções e busque perceber como elas afetam seu comportamento;

. pratique a empatia: coloque-se no lugar dos outros e compreenda seus pontos de vista;

. amplie seu controle emocional: estude como suas emoções podem se apresentar de forma saudável e construtiva;

. invista em comunicação: exercite a comunicação eficaz e aprenda a expressar suas emoções de maneira clara e assertiva.

Portanto, se você quer se destacar no mercado de trabalho, invista no desenvolvimento da sua inteligência emocional

Agora que finalizamos mais um artigo, não deixe de visitar o site da Consultoria MRojas Talentos Humanos www.mrojas.com.br para ficar por dentro de mais assuntos que vão ajudar você a otimizar as suas estratégias de Gestão de Pessoas.

Por outro lado, agora você acredita que a redução do entendimento emocional entre líderes e colaboradores pode trazer um impacto negativo na empresa?

Eliana Ozores — Ma. em Comunicação — ECA/USP

#gestaodepessoas,#nteligência emocional, #softskills, #saúdemental